23 de agosto | 2015
MP local requer que sejam feitos reparos no Estádio T. Breda
Foi realizada na tarde de ontem no Fórum de Olímpia uma audiência comandada pela representante do Ministério Público, promotora de justiça de habitação de urbanismo da comarca de Olímpia, Renata Sanches Fernandes, onde foram colocadas as necessidades de reparos no estádio “Teresa Breda”.
Participaram do encontro o secretário de assuntos jurídicos da prefeitura municipal de Olímpia, Edilson Cezar Denadai e o presidente do Olímpia FC, Antônio Delamodarme, o Niquinha.
Segundo a promotora de justiça, a Federação Paulista de Futebol, recentemente, realizou vistoria no estádio local, quando foram constatadas algumas irregularidades tendo enviado o laudo ao Ministério Público.
A audiência de ontem, segundo a promotora, teve o objetivo de cientificar as partes envolvidas, ou seja, a prefeitura, pelo fato do estádio ser municipal e o presidente do clube.
De acordo com a promotora de justiça, será utilizado o bom senso, para não impedir que o time continue jogando no estádio “Teresa Breda”, neste campeonato. De acordo com a FPF é necessário reparos no túnel e vestiário dos árbitros. Outra medida será limitar o número de torcedores em alguns setores do estádio. Finalmente, foi marcada uma nova audiência para o dia 21 de outubro, quando a administração municipal deverá apresentar um projeto sobre as reformas necessárias no estádio. Por sua vez, procurado pela reportagem da Folha, o presidente do clube não quis comentar sobre a reunião.
INTERDITADO
Por outro lado, o comandante interino do Corpo de Bombeiros de Olímpia, tenente Galina, declarou que no início do ano foi feita vistoria no estádio e o único setor que foi interditado foi o localizado do lado oposto das cabines de rádio. Ele enfatizou que “todos os outros setores estão liberados para torcedores”.
No entanto, nas últimas duas partidas realizadas no estádio “Teresa Breda”, a diretoria do Olímpia não liberou as arquibancadas superiores para o público. A justificativa seria que este setor também estaria interditado pelo comando do Corpo de Bombeiros de Franca. A reportagem da Folha tentou confirmar a informação acionando a assessoria de imprensa da prefeitura municipal, mas até o fechamento desta página não havia recebido retorno.
Por outro lado, entre os diretores e torcedores do Olímpia FC existe a preocupação quanto a liberação do “Teresa Breda”, na próxima temporada. Pois caso o clube consiga o acesso para a Série A-3, o regulamento exige estádio com capacidade para 10 mil torcedores. Com estes dois setores interditados, o estádio olimpiense não seria aprovado e, com isso, o eventual acesso do clube não seria homologado pela Federação P.aulista de Futebol.
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