13 de março | 2022

Morre a mulher que levou sete facadas do marido e tinha ficado paraplégica

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Infelizmente, Marli não resistiu e deixou dois filhos. E o então marido atrás das grades, que poderá ser julgado pelo júri popular.


Morreu no início da tarde de sexta-feira (11), Marli Antonia Ferreira, 63, que havia ficado paraplégica em decorrência das sete facadas desferidas pelo seu então marido, Sidnei da Silva Pereira, 51, que estava ao seu lado, e dos dois enteados –  Eliza Fernandes e Alexandre Doniseti Ferreira Pinto – por cerca de 20 anos.

A morte, provavelmente, é resultado de complicações, após 35 dias internada em UTI e operada às pressas em São José do Rio Preto.

A confirmação da morte foi dada pela própria filha, Eliza. O drama de Marli e dos filhos começou no dia 1º de fevereiro quando, covardemente, na madrugada daquele dia, Sidnei atacou Marli enquanto ela fazia as marmitas dele e do filho que iam ao trabalho.

DELEGADO: ELE PODE IR A JÚRI

Agora, acusado de homicídio, Sidnei continua preso em Severínia, através de Prisão Temporária que foi convertida em Preventiva (tempo indeterminado) solicitada pelo titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Olímpia, Rodrigo Alonso Lopes.

Segundo o delegado a situação agora se configura em homicídio qualificado pelo feminicídio consumado. “O inquérito foi relatado com pedido da conversão da prisão temporária em prisão preventiva. O caso agora segue para o Ministério Público devendo o acusado, caso o promotor entenda assim, ir para o tribunal do júri”, afirmou Rodrigo.

O MARTÍRIO DE MARLI

Marli Antonia Ferreira, que conviveu com Sidnei da Silva Pereira, por cerca de 20 anos, como sequela de duas facadas em sua medula óssea, recebeu alta no último dia 8 de Março, coincidentemente celebrando a vida no Dia Internacional da Mulher, porém, como sequela das perfurações em sua medula, ficou paraplégica. Ela havia corrido risco de morte nas semanas iniciais da internação, inclusive com perfurações em seus pulmões também.

Marli levou sete facadas do vigilante, ficou uma semana na UTI da Santa Casa de Misericórdia, mas como seus pulmões voltaram a sangrar ela teve que ser transferida para uma UTI em São José do Rio Preto para operar os pulmões.

Ela levou três facadas no pulmão, duas na coluna cervical, entre outras pelo corpo.

Sidnei ficou foragido uma semana, até que apareceu uma semana depois, acompanhado de seu advogado Davi de Paula, onde permaneceu em silêncio o tempo todo. Só o advogado o defendeu e disse que o seu ato em relação à mulher foi ‘um surto psicótico’.

Fonte: Diário de Olímpia.

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