11 de setembro | 2024
Moradores de Olímpia reclamam de água suja nas torneiras; Sabesp afirma que situação foi pontual
Moradores de diversos bairros relatam água com coloração amarela e odor forte. Sabesp garante que o problema já foi solucionado, mas reclamações continuam.
Moradores de Olímpia, especialmente do bairro Jardim Centenário e do centro da cidade estão enfrentando um problema recorrente com a qualidade da água que sai das torneiras. A professora Bruna Karina Alves Lima, de 41 anos, denunciou a situação à TV TEM, afirmando que a água com coloração amarela ou marrom, além do forte odor, é uma realidade há pelo menos três anos, mas a situação piorou significativamente nesta semana.
ÁGUA AMARELA
E CHEIRO FORTE GERAM RECLAMAÇÕES
Bruna Karina relata que o problema é sazonal, mas a gravidade recente tem gerado incômodo entre os moradores. Ela destaca que o forte odor da água também dificulta o uso no dia a dia. A situação tem afetado diversos bairros, conforme relatos feitos nas redes sociais, onde outros moradores também expuseram a insatisfação com a qualidade do fornecimento de água.
De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a água fornecida ao bairro Jardim Centenário está dentro dos parâmetros exigidos pelos órgãos reguladores do setor. No entanto, na última terça-feira (10), foram registradas solicitações pontuais de verificação, e medidas preventivas foram tomadas, como descargas nos pontos citados, supostamente solucionando o problema.
SABESP DIZ QUE SITUAÇÃO
FOI NORMALIZADA, MAS QUEIXAS PERSISTEM
Apesar das ações da Sabesp, as reclamações continuam surgindo em diversos pontos da cidade, como na Vila Rodrigues, COHAB 3, Santa Elisa e Vila Júlia. Moradores mencionam que a água, além de estar com uma cor amarelada, apresenta um cheiro desagradável, muitas vezes comparado ao de “peixe podre”.
Nas redes sociais, várias pessoas expressaram frustração, apontando que o problema se intensificou após a transição do serviço de abastecimento de água do Daemo para a Sabesp. “Com o Daemo, a água era sempre boa”, afirmou uma moradora em publicação no Facebook.
MORADORES COBRAM
PROVIDÊNCIAS DAS AUTORIDADES
Diante da insatisfação, alguns moradores estão cogitando recorrer à imprensa local e regional, para expor o problema com maior visibilidade. Outros questionam a ausência de fiscalização por parte da Prefeitura de Olímpia e a demora na resolução por parte da Sabesp.
A Sabesp reforçou, em nota, a importância de os moradores manterem em dia a limpeza de suas caixas d’água, recomendando que esse procedimento seja feito a cada seis meses. A companhia também garantiu que monitora todas as etapas do sistema de abastecimento, desde o manancial até a entrada dos imóveis.
A população, no entanto, aguarda por uma solução definitiva que resolva o problema de forma permanente e sofre com a ideia que já está pagando pelos mais de R$ 140 milhões que a Sabesp pagou para a Prefeitura para ter a concessão pelos próximos 30 anos.
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