20 de maio | 2014
Moradores de Guaraci presos em Barretos acusados de estelionato
Dois moradores de Guaraci foram presos por policiais civis do 1º Distrito Policial (DP) de Barretos acusados de prática de crime de estelionato. Segundo a polícia, trata-se de uma doméstica de 29 anos de idade e um homem de 34 anos. Ela tentava passar um cheque no valor de R$ 970,00 que teria sido furtado de um malote roubado em Ibirá.
Consta que a doméstica foi a primeira a ser encaminhada ao 1º DP pela Polícia Militar após ser surpreendida tentando passar por duas vezes o cheque, para pagar uma compra em uma loja na área central.
À polícia, a doméstica informou que havia recebido o cheque do indivíduo de 34 anos no município de Guaraci. A prisão dos dois foi na sexta-feira, dia 16. Identificada como sendo NLB, ela seria ex-funcionária de uma loja da cidade.
Consta que ela compareceu por duas vezes, no mesmo dia, na loja onde já tinha trabalhado. Na primeira vez a transação não foi efetuada, devido à informação da ACIB (Associação Comercial e Industrial de Barretos), de que o cheque era produto de roubo. Mas insatisfeita com a recusa, ela retornou mais tarde ao estabelecimento, ocasião em que a Polícia Militar foi acionada.
Interrogada pelo delegado Júlio César Cardoso ela confessou ter recebido o cheque de uma pessoa conhecida por “Bros”, como pagamento. Bros foi identificado como sendo JGS, de 34 anos, residente em Guaraci, que também foi detido.
O cheque aprendido foi identificado como produto de roubo de um malote em Ibirá/SP. De acordo com o delegado, outro roubo de uma transportadora com as mesmas características foi cometido em Barretos recentemente.
Por isso, a polícia desconfia que NLB e JGS, podem estar ligados a quadrilha de estelionatários que praticaram o roubo em Barretos. A pena para o crime de estelionato varia entre 1 e 5 anos, além disso, o crime é inafiançável.
“Os crimes que envolvem roubos de malotes, em assaltos a carro forte são praticados por integrantes do crime organizado que geralmente ficam com os valores em dinheiro e repassam os cheques para os estelionatários”, explica o delegado.
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