09 de julho | 2017
Médicos desconheciam lista de remédios adquiridos pela PMO
Pelo menos aparentemente e segundo a informação do prefeito Fernando Augusto Cunha, os médicos que atuam no sistema público de saúde da cidade, principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Pronto Atendimento (UBS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), não tinham conhecimento da lista de medicamentos que era adquirida pela Secretaria Municipal de Saúde, quando prescreviam uma receita a seus pacientes, gerando um desencontro e, consequentemente a falta de determinados produtos.
Essa é a situação que se pode entender estava ocorrendo e gerando todas as reclamações registradas nos últimos anos. A informação veio à tona durante uma entrevista que Fernando Cunha concedeu na quarta-feira desta semana, dia 5, quando avaliou os resultados obtidos nos seis primeiros meses de seu mandato.
Ainda considerado o calcanhar de Aquiles da administração, Cunha explicou que uma das medidas adotadas foi a composição de uma apostila contendo os nomes de todos os medicamentos disponíveis nas farmácias municipais.
“Fizemos uma apostila com todos os medicamentos que a Prefeitura coloca à disposição e distribuímos para os médicos da rede para que eles receitem aqueles que estão previstos”, disse.
Além disso, acrescentou que “havia uma desordem. Quer dizer, eles (médicos) prescreviam remédios que a Prefeitura não compra. Então, havia um desencontro e isso são problemas administrativos que a gente teve que sanear. Mas não há falta de recurso”.
Outro motivo alegado por Cunha é que as empresas contratadas pela secretaria não estavam cumprindo os cronogramas. “O que tem é que empresa que vendia (o remédio) e não entregava. Estamos consertando a casa e, principalmente que os médicos prescrevam aquilo que a gente de fato compra”, reforçou.
Mas apontou também o aumento do movimento de turistas que utilizam o sistema: “A saúde estava uma bagunça em Olímpia. A gente gasta bastante e temos um problema: a cidade tem cerca de 55 mil habitantes e nós estamos atendendo aproximadamente 110 mil pessoas. Tem muita gente (turistas) de fora sendo atendida em Olímpia. Mas o SUS é isso. Nós vamos ter que atender e estamos tendo que reformular a administração”.
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