24 de novembro | 2011
Mecânico acusado de atropelar servente no Jardim São Francisco
O servente Eudes Rodovalho de Souza, de 22 anos de idade, morador no bairro, declara que estava em um aniversário e, junto com várias pessoas estava parado no local, junto à sarjeta da rua. De repente, segundo relatou, surgiu o Gol, com placas DWN 1236, realizou a manobra conhecida por “cavalo de pau”, que consiste em frear o carro em alta velocidade e movimentar o volante para que o mesmo gire parado no lugar.
O carro era conduzido pelo mecânico Jhonatas Martins de Souza, morador na Rua 9 de Julho, no centro da cidade. Com ele estava o metalúrgico Tiago Henrique da Silva, de 25 anos, morador no São Francisco. Ele relata que o carro, que estava em alta velocidade, passou muito próximo a seu corpo, sendo que o retrovisor do lado direito chegou a atingi-lo em um dos braços, chegando a causar ferimentos. Em seguida, o carro teria evadido sem prestar socorro.
Os policiais militares, cabo Faccio e soldado Alves, realizaram patrulhamento e localizaram o carro, mas o motorista não obedeceu ordem de parada no instante em que foi feita abordagem, mas apenas depois de rodar mais uma determinada distância.
Segundo os policiais, o mecânico aparentava estado de embriaguez e assumiu que tinha ingerido três cervejas. Consta ainda que ele e o metalúrgico, que estavam exaltados, foram algemados e levados para a Delegacia de Polícia.
Porém, não foi realizado o teste de bafômetro e aplicadas as multas previstas no Código de Transito Brasileiro. O mecânico alegou que não parou no instante em que acabou batendo o retrovisor do carro no braço do servente, aproximadamente 100 metros depois, porque populares ameaçavam agredi-lo.
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