21 de agosto | 2023

Matou, colocou na mala e veio para Olímpia. Câmeras mostram suspeito após morte de médica

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Crime foi destaque na imprensa nacional. Motorista de aplicativo que levou Davi Izaque prestou depoimento na Deic.

O suspeito do crime que chegou a vir para Olímpia após matar a namorada médica e colocá-la dentro de uma mala em Rio Preto, Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, segundo informações acabou confessando informalmente o crime diante das evidências obtidas pela polícia.

O crime aconteceu na sexta-feira, e nesta segunda-feira, 21, o Diário da Região de Rio Preto teve acesso às imagens do circuito interno do edifício no bairro Redentora que mostram a saída de Davi Izaque Martins, 26, investigado pela morte da médica Thallita Fernandes, 28.

Após cometer o crime, ele chegou a vir para Olímpia, mas retornou para Rio Preto no sábado, quando foi preso pela polícia daquela cidade. Policiais de Olímpia chegaram a realizar diligências para tentar prendê-lo em flagrante, mas consta que ele não foi localizado em nenhum dos locais averiguados.

De acordo com o registro obtido pelo Diário, o suspeito entra no elevador do prédio às 16h13 e evita olhar para a câmera. Ele passa álcool gel nas mãos e parece ansioso pela abertura da porta.

Em seguida, outra câmera mostra o rapaz caminhando pelo corredor com o celular na mão, em direção à recepção.

Ao chegar próximo a portaria, Davi levanta a cabeça e parece cumprimentar alguém.

Ele segue para a calçada onde aguarda transporte por aplicativo.

Durante entrevista coletiva também na segunda-feira, 21, o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior disse que o motorista de aplicativo que transportou Davi se apresentou na Deic para prestar informações.

“Afirmou que o passageiro sentou atrás dele, impedindo a visualização, mas que foi uma corrida tranquila, que ele (motorista) jamais imaginaria que o rapaz pudesse ter cometido um crime daquela gravidade”, afirmou.

Outra novidade na investigação é que o rapaz confessou informalmente o crime.

“Afirmou que discutiu com a médica por ciúmes e que estava sob efeito de cocaína e ecstasy”, disse Alceu.

O rapaz também confessou que se passou por Thallita em mensagens enviadas à família e amigos da vítima. Somente ele e a jovem tinham a senha do celular dela.

Para o titular da Delegacia de Homicídios, Davi matou a médica após ela tentar terminar o namoro de três anos: “Dependia financeiramente dela e não queria abrir mão da vida que a jovem proporcionava a ele”, completou o delegado.

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