07 de abril | 2013

Mato em terreno da Prefeitura serviria de abrigo a ladrões

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O mato existente em um terreno da Prefeitura Municipal entre os Jardim Tropical II e Cote Gil, es­taria servindo de abrigo a ladrões, principalmente os que prati­ca­ram furtos em várias residências daquela região nos últimos dias. A reclamação é de uma moradora que se identificou pelo nome Márcia, que falou a uma emissora de rádio da cidade, logo após um ca­so registrado no início desta semana.

“Nós já fizemos várias solicitações junto a Prefeitura, porque atrás das casas onde nós moramos, onde esse indivíduo estava furtando, no Cote Gil, para limparem esse terreno porque é da Prefeitura e nada fizeram”, disse.

“É um terreno que fica entre o Tropical e o Cote Gil. É uma área que pertence a Prefeitura. O mato está muito alto e todas as casas que ele (ladrão que furtou e defecou em oito casas do Cote Gil) invadiu são casas que fazem fundo para esse terreno. Então, facilita para que ele se esconda ali. Pertence à Prefeitura, nós fizermos várias reclamações e até agora nada foi feito”, acrescentou.

Segundo ela, trata-se de um terreno ladeado pelas ruas Luiz Gon­zaga (Tropical II) e Maria Co­te Gil, José Cote Andrade e Ben­jamin Constant. No espaço tem a Escola Municipal Professor Reinaldo Zanin, a creche e uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ainda em construção.

Ela mesma não chegou a ser vítima do ladrão: “Eu não fui vítima porque tenho cães e tenho ficado em casa, mas até tentou (entrar) na casa da minha vizinha na semana passada, na quar­ta-feira da semana passada (27 de março)”.

“É muito revoltante porque a gente paga os nossos impostos, a Prefeitura cobra dos donos de terrenos que limpem e o dela eles não fazem nada para manter limpo. A única coisa que a gente quer é que eles mantenham isso limpo para evitar essa ação desses meliantes”, reforça.

Para essa moradora, apenas tirar os ladrões de circulação não é a solução definitiva para o problema: “Se não fizer essa limpeza outros vão fazer isso, mesmo porque tem outras pessoas (estranhas) que ficam rondando por aqui”.

“Está todo mundo inseguro aqui no bairro. Fica um vizinho cuidando da casa do outro na hora que um sai para trabalhar, para poder ter um pouco de segurança”, diz.

Faz dois anos que mora no bairro e antes não tinha problema. “As casas que ele vem agindo são as que fazem fundo para esse terreno por causa da sujeira”, aponta.

“O que a gente pede é que a Prefeitura faça a parte dela. Porque na época da política (campanha eleitoral) eles vieram bater na nossa porta e pedir voto, pedir que a gente ajudasse. Nós cobramos isso em época de campanha deles e eles prometeram fazer alguma coisa. Só que agora nenhuma solicitação é atendida”, finaliza.

OCORRÊNCIA

Como se sabe, a polícia militar a­preendeu na tarde de segunda-feira, 01, no Jardim Cote Gil, o menor SGR, de 17 anos, que confessou ter furtado oito residências no bairro, onde além de levar diversos objetos de cada uma delas, ainda defecava nas camas ou nas mesas e limpava com tolhas de rosto ou de banho.

O menor e sua mãe, RAG, residente na Rua Antônio Augusto Reis Neves, no Jardim Santa Ifi­gê­nia, foram levados até a delegacia, pois os policiais militares entenderam que se tratava de crime equivalente a flagrante de furto, no caso do menor, e de receptação, no caso da mãe, já que todo o material roubado foi apreendido em sua residência, sendo que ela até teria alegado que algumas delas ela mesmo tinha comprado.

Na delegacia, no entanto, o delegado de plantão entendeu não ser o caso de manter a apreensão do menor e nem de confirmar o flagrante de receptação da mãe e ambos foram soltos logo após serem interrogados.

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