04 de fevereiro | 2007

Material escolar tem alta de até 442% em relação a 2006

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 De uma cesta básica pesquisada pela reportagem desta Folha nos últimos 15 dias, alguns itens apresentam aumentos consideráveis, como, por exemplo, os preços de réguas que chegam a 442%.

E os materiais escolares, não bastassem os impostos e taxas que chefes de família têm de encarar no princípio de cada ano, sempre com preços elevados em relação ao ano anterior, compõem outro item obrigatório para quem tem filhos em idade escolar.

Assim como já foi verificado no ano passado, mais uma vez a variação que mais chama a atenção é do preço da régua escolar, principalmente quando se trata dos produtos mais caros, que pode se afirmar estarem ligados ao modismo.

Neste caso a variação para maior neste ano em relação ao ano passado chega a 442%. Variação bem mais sensível que a encontrada em 2006 na comparação com 2005, onde a diferença era de 225%.

Neste ano o preço mais alto encontrado pela reportagem foi de R$ 19,90 enquanto que em 2006 era de R$ 4,50. Por outro lado, quando o consumidor olhar pelo lado do preço mais baixo do produto, ou seja, esquecer o pensamento de adquirir um produto de marca que esteja ligado a alguma espécie de modismo, encontra na verdade uma queda no preço já que a régua escolar mais barata neste ano custa R$ 0,10 contra os R$ 0,15 em janeiro de 2006.

Outro item que chama a atenção pelo significado da variação do preço de janeiro de 2006 para cá, é o valor pelo qual está sendo comercializado um apontador de lápis. Dos R$ 3,50 para o mais caro no ano passado, subiu para R$ 8,80, ou seja, uma variação de 251%.

No caso do lápis preto, que em 2006 já apresentava variação considerável em relação ao ano anterior, mais uma vez volta a ter destaque. Juntamente com o preço das canetas, o valor teve alta de 50%.

Porém, quando o consumidor busca pelos produtos mais simples, claro, deixando de lado os modismos, encontra até queda de 33% no preço do lápis. Enquanto isso, as canetas mais baratas tiveram os preços mantidos em relação a 2005.

Só para se ter idéia do quão substancial vem a ser o chamado modismo para definir preços dos produtos escolares, basta verificar também o valor cobrado para aquisição de uma borracha de apagar.

Neste caso, se o pai seguir o desejo dos filhos em ter uma borracha daquelas que tem desenhos e formatos diferentes, ou mesmo ‘cheirinhos’, vai encontrar aumento de até 40% em relação ao preço de 2006.

Há cerca de um ano atrás as borrachas de apagar que estariam ligadas ao chamado modismo, portanto as mais caras, custavam dois reais. Neste ano o valor mais caro encontrado para o produto foi de R$ 2,80. Enquanto isso, dentro do que é o mais simples, verifica-se até uma queda de aproximadamente 33%. Apenas três dos 10 produtos pesquisados apresentaram queda de preço em relação aos valores praticados em 2006. São os casos dos cadernos, cujos preços mais caros arrefeceu 23,5%; as pastas de arquivos que diminuíram 60,5% e o papel sulfite, cujo preço mais caro diminuiu em torno de 40,6%.

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