15 de dezembro | 2024
Marcado julgamento de Euripinho e amigos por morte de ex-policial
BANG BANG NA SENADOR!
A troca de tiros aconteceu em julho de 2017 na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves, em Olímpia.
Sete anos após a troca de tiros que resultou na morte do ex-policial Leandro Ribas da Silva, residente em São José do Rio Preto, foi marcado o julgamento do caso. O júri está previsto para março de 2025. Entre os seis acusados que sentarão no banco dos réus está o corretor Eurípedes Augusto de Melo, conhecido como “Euripinho”.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os réus são acusados de homicídio contra o ex-policial Leandro Ribas da Silva e tentativa de homicídio contra o também ex-policial Márcio Aparecido Macri.
Além de Eurípedes, os outros acusados são Paulo Sérgio Vieira, conhecido como “Baiano”; Emerson Alceu Teixeira, o “Nim Peão”; Laerte Marques, o “Laércio Peão”; e Elton Regis Albertino, apelidado de “Nuguete”.
Também será julgado o ex-policial Márcio Aparecido Macri, acusado de disparar contra Eurípedes, que foi atingido no braço enquanto estava dentro de sua casa e os outros envolvidos.
O TIROTEIO
O confronto ocorreu no dia 11 de julho de 2017, por volta das 9h43, na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves, em Olímpia. Segundo a denúncia, os ex-policiais Leandro Ribas da Silva e Márcio Aparecido Macri foram contratados pelo advogado Antônio Luiz Pimenta Laraia para cobrar uma suposta dívida de honorários advocatícios no valor de R$ 317.797,08. Eles teriam ido à casa de Eurípedes com a intenção de realizar a cobrança.
Ao serem informados para esperarem no local, Eurípedes teria avisado quatro de seus “amigos”: Paulo Sérgio Vieira, Emerson Alceu Teixeira, Laerte Marques e Elton Regis Albertino. Conforme descrito nos autos, esses indivíduos foram ao local portando armas de fogo, o que resultou em um confronto armado.
Durante o tiroteio, Leandro Ribas da Silva foi atingido na cabeça e morreu no local. Eurípedes Augusto de Melo foi baleado no braço, e outros envolvidos também ficaram feridos. Segundo as investigações, disparos também teriam sido efetuados pelo próprio Eurípedes, que estava em sua sacada.
O laudo pericial apontou que os tiros atingiram tanto os veículos envolvidos quanto os imóveis vizinhos. Após o confronto, todos os suspeitos foram presos em flagrante.
OS MOTIVOS DO CRIME
O motivo do conflito, segundo a denúncia, teria sido a dívida de honorários advocatícios devidos a Antônio Luiz Pimenta Laraia, que havia contratado os ex-policiais para efetuar a cobrança.
O Ministério Público sustenta que tanto Eurípedes quanto seus comparsas agiram com “animus necandi”, ou seja, com intenção de matar, configurando o crime de homicídio qualificado.
Por outro lado, Márcio Aparecido Macri também responderá por suas ações, sendo que Macri foi acusado de tentativa de homicídio contra os envolvidos no tiroteio.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!
Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!