13 de setembro | 2010

Maioria quer mais uma festa do peão

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Embora não tenha sido divulgado um percentual, uma pesquisa realizada pelo Centro de Informações ao Turista (CIT), da Secretaria de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer de Olímpia, divulgada no início da manhã desta sexta-feira, dia 10, indica que a maioria dos entrevistados quer uma segunda festa do peão em Olímpia;

Essas pessoas, segundo o resultado divulgado, querem shows de artistas populares, contrariando a finalidade principal do evento idealizado pelo folclorólogo, professor José Sant’anna, ao criar o festival do folclore em Olímpia.


A finalidade dele, segundo sempre defendeu quando ainda em vida, era o de preservar as manifestações populares autênticas, os chamados grupos folclóricos ou, que fosse, nos casos de manifestações que se perderam com o tempo, mostrar grupos de projeção folclórica.


Foi nesse sentido que surgiu, por exemplo, o atual Godap (Grupo Olimpiense de Danças e Apresentações Folclóricas), que inicialmente, tinha por objetivo principal reviver as manifestações populares do Estado de São Paulo, mas atualmente acabou se transformando também num grupo de espetáculos musicais, com apresentações, inclusive, de sambas até de escolas de samba. Mesma situação se apresenta com o grupo recém criado com o nome de Grupo Parafolclórico Frutos da Terra.


Mas a respeito dos parafolclóricos, dentre as anotações feitas, os entrevistados sugerem que a coordenação do evento aumente, diversifique mais o número de grupos.


Mas as sugestões, que também servem como reclamações, em relação à alimentação. O público quer uma variedade maior de comidas típicas. Também sobraram reclamações em relação aos preços praticados, entre eles, de bebidas, alimentos, estacionamento e até parque de diversões, que pedem para serem revistos.


Em relação aos sanitários do recinto, o público sugere que é preciso melhorar o aspecto físico e, principalmente, a higiene, inclusive há registros de falta de manutenção.


BARRAQUEIROS


Os 46 barraqueiros instalados no Recinto durante o 46° Fefol também foram entrevistados pelo CIT. Destes, 63% pertenciam ao ramo de alimentação; 27% de produtos diversos, e 10% as entidades que assumiram as grandes barracas centrais.


A maioria (70%) veio de Fernandópolis, Catanduva, Matão, Pacaembu, Sertãozinho, São José do Rio Preto, Ourinhos, capital paulista, Pontal, Barretos, Monte Alto, São Joaquim da Barra, Campinas, Franca, Fronteira (MG), Itapema (SC), Camboriú (SC) e Nova Fátima (PR). Os 30% restantes são de Olímpia.


Os barraqueiros aprovaram a organização (53%) e, em seguida, a estrutura da festa (30%), ficando a presença do público em apenas 8%; sendo que 9% preferiram não responder.


Sobre o que menos gostaram apontaram o preço das bebidas. Cerca de 51% entenderam que a comissão estipulou um valor alto para os produtos; da estrutura dos banheiros (31%), empatando em 8% a falta de divulgação e pouco público, e com apenas 2% o horário de embarque e desembarque de mercadorias.


Mesmo assim, responderam que pretendem retornar na próxima edição do Fefol (93%) e apenas 7% preferiram não responder no momento. Os resultados foram revelados e avaliados pelo secretário Humberto José Puttini.


“Como forma de demonstrarmos à população a preocupação do governo municipal em melhorar cada vez mais as nossas ações, principalmente quando se trata da festa maior de Olímpia, o Festival do Folclore”, disse.


Com base nas opiniões dos visitantes e comerciantes, 10 dias após o encerramento do evento, houve uma reunião entre o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho Zuliani, secretários Puttini e Paulo Marcondes, presidente da comissão, Paulo Duarte Ferreira e coordenadora dos Festivais Maria Aparecida de Araújo Manzolli.


De acordo com Puttini, nesse encontro foram discutidos erros e acertos do Fefol 2010. “E naquela mesma oportunidade começamos a traçar a estrutura e programação para 2011”, afirmou.

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