16 de setembro | 2007

Liquidante aguarda avaliação para leiloar prédio da Cooperativa de Crédito

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O liquidante da Cooperativa de Crédito Popular de Olímpia – Coopercrédito – Valdor Fáccio, está aguardando o resultado final do prédio da instituição para definir o leilão e conseqüente venda do imóvel da instituição.

De acordo com ele, o Banco Central (BC) autorizou a venda em leilão do imóvel localizado na rua 9 de Julho, defronte a prefeitura municipal de Olímpia.

Havia expectativas de que o resultado da avaliação fosse conhecido até o final desta semana. Porém, na manhã desta sexta-feira (14), quando a reportagem desta Folha procurou pelo liquidante para obter alguma informação a respeito, apenas ficou sabendo que o mesmo estava em viagem e retornaria apenas no início da próxima semana.

O prédio, segunda uma avaliação extra-oficial, valeria entre R$ 280 mil e R$ 300 mil, valor que é insuficiente para rateio entre todos os credores, que serão pagos à medida que os devedores quitarem os seus débitos.

A liquidação extrajudicial da Cooperativa de Crédito de Olímpia foi decretada pelo Banco Central no dia oito de abril de 2004, sob a alegação de insuficiência de recursos para cobrir créditos de liquidação.

Como já foi informado anteriormente a esta Folha por Fáccio, o dinheiro deverá ser usado para manter o caixa para continuar a acionar devedores a pagar um crédito de R$ 5,5 milhões e assim conseguir saldar a dívida de R$ 4 milhões que a entidade possui.

A crise da cooperativa, que foi instituída no ano de 1959, é considerada fruto de má gestão administrativa e da realização de operações de crédito arriscadas que acabaram por concentrar nas mãos de 27 pessoas uma parte elevada dos depósitos de mais de 3,6 mil cooperados.

A inadimplência dos beneficiados com os empréstimos teria causado a insolvência da instituição. Em maio de 2005 foi feito pedido de falência da Cooperativa de Crédito à 2ª Vara de Olímpia, que foi negado em primeira instância. O liquidante recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e aguarda a decretação da falência.

 

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