07 de junho | 2017

Ladrões encapuzados e com fuzis e carabinas levam cerca de R$ 90 mil de motorista perto de Baguaçu

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O motorista do Frigorífico Fricarne, de Mendonça, que atende três açougues de Olímpia, Neto Silva Santos declarou na Delegacia de Polícia local, na tarde da última segunda-feira, 5, que seis elementos que não conseguiu identificar, portando fuzis e carabinas, levaram R$ 90 mil reais que estava levando para a empresa em que trabalha.

Neto, 29 anos, residente em Adolfo, SP, que registrou a ocorrência na delegacia acompanhado do representante da empresa, Marcos Vinicius de Freitas, 23 anos, empresário e filho do dono do frigorífico, contou que é motorista da empresa que distribui carnes para os açougues Becerra, Elcinho e Teodoro, em Olímpia e, que, na segunda-feira, como faz de 15 em 15 dias, passou pelas empresas citadas utilizando uma caminhonete Saveiro, prata, com o logotipo do frigorífico e recebeu cerca de R$ 30 mil em moeda corrente e R$ 60 mil em cheques de diversos bancos emitidos por clientes dos estabelecimentos.

Quando se dirigia para Mendonça, cidade onde está estabelecido o frigorífico, ainda na rodovia Assis Chateaubriand, logo após passar o trevo do distrito de Baguaçu, foi fechado por um Fiesta prata, sedan, o que o obrigou a sair da pista para evitar o acidente. Assim que parou no acostamento viu seis homens saindo do veículo, encapuzados, apontando para ele armas de grosso calibre, do tipo fuzil e carabina.

Os assaltantes, então, colocaram um capuz branco em sua cabeça e disseram para que ele não reagisse porque só queriam o dinheiro  que havia recebido. Então, abriram a porta do passageiro e pegaram uma bolsinha de alça, tipo embornal, com zíper, que estava atrás do assoalho, atrás do banco do passageiro, sem perguntar para ele onde estava o dinheiro, deixando claro que sabia qual era a sua rotina.

Os ladrões então passaram o motorista para o banco do passageiro e um dos assaltantes assumiu o volante, mas não conseguiu dar partida no veículo. Nisso, um dos elementos que estava do lado de fora pegou-o pelo pescoço e bateu sua cabeça por três vezes no para-brisas, mas não causaram ferimentos.

Neto Santos contou  ainda que sob ameaça de morte não reagiu e ainda tentou instruir o assaltante como dar partida. Mas, como este acabou não conseguindo, acabaram abandonado o motorista do frigorífico dentro do carro da empresa e fugiram no mesmo carro que chegaram com destino a São José do Rio Preto.

O motorista, ao perceber que os ladrões já haviam partido, retirou o capuz e viu que tinham levado o malote com dinheiro e cheques e a chave do veículo. Ligou, então, para os seus patrões usando seu aparelho celular que havia caído no assoalho e que não tinha sido encontrado pelos assaltantes.

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