17 de março | 2011

Júri condena matador de ex-companheira a 21 anos de reclusão

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O Tribunal do Júri da comarca de Olímpia condenou a 21 anos e
13 dias de reclusão, em julgamento que durou praticamente todo o dia, na
quarta-feira, 16, Hudson Lupércio dos Santos Pereira, que foi acusado de
homicídio triplamente qualificado, prática de aborto e incêndio, todos tendo
como vítima sua ex-companheira Daiane Mai­ra Rodrigues Pereira, na madrugada de 4 de junho de 2010, na rua 7, 82,
no jardim Santa Ifigênia.

O réu foi condenado a 14 anos pelo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel
e recurso que dificultou a defesa da ofendida); a três anos pela prática de
aborto e a 4 anos pelo incêndio, totalizando os 21 anos e 13 dias de reclusão,
saindo do fórum diretamente para o CDP – Centro de Detenção Provisória de
Ribeirão Preto onde aguardará o resultado de um possível recurso a ser
impetrado por seu advogado.

O julgamento foi presidido pelo juiz de direito Hélio Benedini
Ravagnani. Na acusação, diferentemente do que foi divulgado anteriormente,trabalhou o promotor que atua no júri da comarca de São José do Rio Preto, Marcos Antonio Lelis
Moreira, que manteve a acusação e nem chegou a usar o tempo que teria para a
réplica durante a sessão de quarta-feira.

Na defesa a­tuou o criminalista Galib Jorge Tan­nu­ri que foi
contratado pela família do réu e, após o julgamento, adiantou que deverá
recorrer da decisão, uma vez que se sentiu prejudicado em sua defesa, já que
teve apenas uma hora e meia para fazer sua argumentação. Como o promotor não
pediu réplica, o advogado ficou sem poder utilizar o tempo da chamada tréplica.
Além disso, Tannuri entende que as novas regras do tribunal do júri foram
prejudiciais para o seu cliente, pois reduziram em muito o tempo que o advogado
tem para fazer suas alegações.

O crime foi praticado na
madrugada de 4 de junho de 2010, na rua 7, 82, no jardim Santa Ifigênia. Hudson foi acusado de matar Daiane Pereira, com golpes de faca e depois tentar suicídio,
cravando a faca no próprio pescoço. Ele sobreviveu depois de permanecer
internado cerca de dez dias na Santa Casa de Misericórdia de Barretos.

 

 

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