06 de julho | 2008

Jd. Campo Belo tem cratera há 6 meses

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Moradores das proximidades da escola municipal Tiago Felício Santana, no Jardim Campo Belo, zona leste da cidade de Olímpia, estão convivendo há cerca de seis meses com uma cratera que chega a atrapalhar o tráfego de veículos no local. A promessa da prefeitura, segundo eles, era de ter solucionado o problema, que, inclusive, impede o tráfego de veículos pelo local, até no dia 20 de março próximo passado.

Desesperados pelo falta de providências da administração da cidade, os moradores, liderados pelo comerciante que se identificou somente por Flávio, reclamaram da demora em solucionar o problema.

Segundo consta, desde o início de 2008, provavelmente por causa das chuvas, surgiu a cratera no meio da rua e, na ocasião, a prefeitura teria adotado apenas medidas paliativas no sentido de solucionar o problema.

"A gente tenta conversar na prefeitura e uma hora não está o secretário de obras, na outra hora está em reunião. Falo em nome de um monte de moradores daqui, porque estamos num transtorno irreparável porque seis meses não são seis dias. Estamos sofrendo com isso aqui. Todo mundo na política quer votos, mas nas horas de reparo nas obras a gente tem que lembrá-los também. Aqui não é uma rua morta, é uma avenida e a 100 metros tem uma escola que passa dezenas de mães com carrinhos de bebê e precisam passar dentro de uma poça de água de aproximadamente três mil litros de água".

Perto de escola

No local há um monte de terra feito pela prefeitura para represar a água das enxurradas, obrigando os moradores da região a fazerem grande deslocamento para poderem sair. "É uma avenida próxima a uma escola e é uma vergonha", asseverou o morador.

A barragem de contenção, segundo o comerciante, foi colocada para evitar que a cratera não viesse a engolir a casa que fica em frente. "Para tirar praticamente o deles da reta, mas foi um cala-boca de colocar os tubos para fazer a obra e a gente pensar que ia fazer, mas seis meses de espera e nada. Nem uma viva-alma aparece aqui. Acho que isso é abandono", afirmou.

A cratera fica na esquina da avenida Otacílio Maldonado com a rua Anibele Vitorasso, quase no final da Anibele Vitorasso, interrompendo o tráfego de veículos em quatro ruas da localidade. A cratera fica nas proximidades da subestação da CPFL. Além do tamanho do buraco a água empossada já causa mau cheiro e preocupa os moradores por causa de doenças.

Além disso, segundo também o morador, os tubos que foram colocados no local estão servindo para abrigar alguns marginais e até mesmo para consumo de drogas ou mesmo prática de sexo. "É uma rua que passam crianças, direto e reto, desde cedo até a tarde", falou.

Uma moradora afirmou: "A solução do secretário será a mesma, que vai vir aqui, que vai tomar providência e ele nada toma porque ele já foi chamado e até hoje não resolveu. Inclusive ficaram de começar aqui dia 20 de março e ele não fez nada. Então, vamos ver o que ele vai falar de novo agora" e depois de reclamar de outras situações completou: "Então, mais uma vez vamos ouvir o secretário e dar parabéns para ele".

Outro lado

O secretário de Obras, Gilberto Tonelli Cunha, respondeu na hora pela emissora e prometeu novamente dar solução ao problema. De acordo com ele o serviço não foi realizado ainda por culpa exclusiva da falta de recursos, mas garante que nos próximos dias funcionários da prefeitura trabalharão no local.

"O buraco fica ali no Campo Belo e foi proveniente de uma erosão numa área particular que avançou em direção à rua e realmente comeu um pedaço da rua. Fizemos uma contenção para evitar que continuasse a erosão e quando foi solicitado pelos moradores, tomamos a providência sim. Fizemos a licitação e está vencendo o prazo legal e essa obra será começa nesse início do mês de julho.

Não vou falar que é amanhã (03), mas com certeza na segunda-feira (07), porque tivemos que comprar os tubos que faltavam, porque a extensão é muito grande, vai da rua, um pouco abaixo da subestação da CPFL, próximo da escola Tiago Felício Santana em direção ao córrego dos Pretos, essa erosão é muito grande e essa obra teve que passar pelo processo de licitação".

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