Está  sendo acusado de agres­são o inspetor de alunos A.S., de 63 anos. Uma aluna de 14 anos afirmou na polícia que teve o braço torcido pelo funcionário da escola estadual “Dona Anita Costa”. No dia seguinte, durante uma reunião para discutir o assunto, o pai da aluna J.R.A., de 38 anos, teria tentado agredir o inspetor com socos e chutes.

O caso aconteceu, segundo o registro policial, na tarde de terça-feira, dia 4, por volta das 17h20. A garota relatou à polícia que estava na quinta aula, na matéria de Ciências, tendo ela saído da sala para verificar qual seria a próxima aula. Conta que encontrou outras alunas e começaram a brincar gesticulando uma dança “lá, lá, lá”.

Foi quando, segundo a menina, apareceu o inspetor que mandou que elas voltassem para a sala de aula. Afirma a aluna que percebeu que o inspetor achou que a dança fosse para ele, tendo mandado ela para a diretoria. Então, ela saiu correndo e agarrou-se na porta de sua sala de aula, quando o inspetor teria torcido os seus braços e a levado a força em direção da diretoria. Conta que ficou com dor no punho direito.

No dia seguinte a direção da escola realizou uma reunião envolvendo a aluna, o inspetor e o pai da menina, para apurar o acontecido. No entanto, segundo consta na polícia, quando o inspetor contava sua versão, o pai da aluna pegou um copo de vidro e atirou na parede, tendo em seguida tentado agredir o inspetor com socos e chutes. O pai da aluna acabou sendo contido pelo vice-diretor.

Consta na polícia que na confusão o inspetor de alunos acabou caindo da cadeira onde estava sentado, tendo se ferido e teve que ser medicado na UPA-Unidade de Pronto Atendimento. O caso será apurado na delegacia de polícia de Olímpia.

DIFAMAÇÃO

Na tarde de quinta-feira um comerciante, de 48 anos, registrou queixa da delegacia de Olímpia, alegando que no último dia 29 recebeu, via correio, uma correspondência, tendo como remetente uma pessoa desconhecida, contendo frases ofensivas a sua pessoa.

Também na carta tinha uma cópia integral de um processo que o comerciante figura como envolvido junto a justiça de Olímpia. Ele acredita que o autor tenha tido acesso ao processo através do site do TJSP. Informou, também, que a carta foi postada na caixa de coleta existente em frente ao correio, onde existe câmara de monitoramento, que pode ajudar na identificação, pela polícia, do emissário da correspondência.