25 de janeiro | 2015
Idosos têm de ficar quase 24 horas sem comer para fazerem exames de ultrassom e tomografia
O sistema de saúde pública de Olímpia voltou a ser tema de reclamação no Mapa do Calvário, maneira como ficou conhecida a Caixa Preta da Saúde, sistema implantado na internet pela Associação Médica Brasileira (AMB), em abril de 2014. Desta feita, a situação envolve principalmente as pessoas idosas que necessitam realizar exames de ultrassom e tomografia computadorizada, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Segundo uma reclamação que foi postada na segunda-feira, dia 19, por uma pessoa que se identificou como sendo João Antônio de Castro Souza, os pacientes, principalmente os idosos são obrigados a permanecer quase 24 horas sem alimentação para poderem realizar exames de ultrassom e tomografia computadorizada.
A reclamação indica que todos esses exames são agendados para um dia da semana, ou seja, para serem realizados sempre nas sextas-feiras, às 13 horas. Entretanto, boa parte desses pacientes acaba deixando a UPA somente no início da noite.
Por isso, essas pessoas, inclusive de idade avançada, acabam permanecendo sem alimentação por um período de 24 horas, aproximadamente, porque o jejum, desde o dia anterior, é necessário para esses tipos de exames.
Além disso, a reclamação é também contra o local onde os exames são realizados, com poucas cadeiras, e até da maneira como o atendimento é feito pelos funcionários que têm de atender a essas pessoas.
“Exames de ultrassom e tomografia são marcados todos para o mesmo dia (sexta-feira). Obrigam as pessoas a ficar em jejum desde o dia anterior, marcam todos os exames para às 13 horas da sexta-feira e as últimas pessoas são atendidas quase à noite. Algumas inclusive pessoas de idade avançada acabam ficando sem comer por quase 24 horas. O atendimento é feito em uma sala apertada, com poucas cadeiras e a atendente com extrema má vontade”.
COMO RECLAMAR
Para registrar a queixa, a pessoa deve acessar o site www.caixapretadasaude.org.br e clicar em um ícone amarelo que aparece no canto superior esquerdo da tela. Nesse local, deve indicar o Estado e a cidade. Depois, em outra caixa que se abre, o interessado pode digitar sua reclamação e, se houver também ler outras queixas.
“A expectativa é que o próprio gestor tome providências para resolver o problema da cidade, uma vez que a informação está pública. Faremos um balanço mensal das denúncias e casos sem solução ou que se avolumam, enviaremos às promotorias de saúde e a outros membros do Ministério Público”, afirma a AMB.
Mas antes de ser publicada no site, as reclamações são avaliadas por uma equipe da “Caixa-Preta”. “Ao receber a denúncia na plataforma online a equipe responsável pela checagem da veracidade entra em contato com médicos da região, profissionais da saúde, ou solicita mais dados e informações para o próprio denunciante. É importante que o denunciante envie fotos ou pequenos vídeos, pois isto dá credibilidade à informação”, explica a assessoria da associação.
Mãe diz que não encontrou pediatra
para filha de seis meses na Unimed
As reclamações através do portal da Caixa Preta da Saúde começam a chegar inclusive contra a rede privada de atendimento de saúde, como o caso do pronto atendimento da Unimed, que funciona ao lado da Santa Casa de Olímpia. De acordo com a postagem feita na quinta-feira, dia 22, por uma pessoa que se identificou apenas pelo nome Camila, ela não encontrou um médico pediatra para sua filha de apenas seis meses de idade.
“Fui ao pronto atendimento da Unimed com a minha filha de 6 meses e não fui atendida por um pediatra”, afirmou Camila na postagem que fez no site da AMB (Associação Médica Brasileira).
No entanto, a reportagem manteve contato com a assessoria de imprensa da Unimed Rio Preto, e a resposta indica que na maior parte do tempo o pronto atendimento trabalha apenas com médicos generalistas plantonistas e, quando surgem problemas mais sérios, ou seja, dependendo do estado clínico do paciente, um médico da especialidade é acionado imediatamente para dar prosseguimento ao atendimento.
“O Pronto Atendimento Adulto e Infantil 24 horas da Unimed em Olímpia possui uma equipe de médicos plantonistas e enfermeiros especializados em atendimentos de urgência e emergência. Todos os pacientes são prontamente atendidos e, se necessário, encaminhados a um especialista. Como é o caso de atendimentos de menores de 18 anos. Dependendo do estado clínico do paciente, um pediatra é chamado imediatamente para dar continuidade ao atendimento”, diz a nota enviada à redação do jornal.da Saúde começam a chegar inclusive contra a rede privada de atendimento de saúde, como o caso do pronto atendimento da Unimed, que funciona ao lado da Santa Casa de Olímpia. De acordo com a postagem feita na quinta-feira, dia 22, por uma pessoa que se identificou apenas pelo nome Camila, ela não encontrou um médico pediatra para sua filha de apenas seis meses de idade.
“Fui ao pronto atendimento da Unimed com a minha filha de 6 meses e não fui atendida por um pediatra”, afirmou Camila na postagem que fez no site da AMB (Associação Médica Brasileira).
No entanto, a reportagem manteve contato com a assessoria de imprensa da Unimed Rio Preto, e a resposta indica que na maior parte do tempo o pronto atendimento trabalha apenas com médicos generalistas plantonistas e, quando surgem problemas mais sérios, ou seja, dependendo do estado clínico do paciente, um médico da especialidade é acionado imediatamente para dar prosseguimento ao atendimento.
“O Pronto Atendimento Adulto e Infantil 24 horas da Unimed em Olímpia possui uma equipe de médicos plantonistas e enfermeiros especializados em atendimentos de urgência e emergência. Todos os pacientes são prontamente atendidos e, se necessário, encaminhados a um especialista. Como é o caso de atendimentos de menores de 18 anos. Dependendo do estado clínico do paciente, um pediatra é chamado imediatamente para dar continuidade ao atendimento”, diz a nota enviada à redação do jornal.
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