26 de abril | 2009

Homem pode ter sido executado por facção criminosa em Altair

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Uma execução feita por alguma facção criminosa é a provável possibilidade apontada nos meios policias, para explicar o encontro do corpo de um homem magro, de aproximadamente 1,60, sem documentos, com perfurações de disparo de arma de fogo e queimado, no interior de um laranjal, na fazenda São José, no km 11, da estrada municipal que liga Altair a Onda Verde.

O corpo foi encontrado na manhã de anteontem, 23 de abril, pelo inspetor de campo da fazenda São José, Deocleciano Ferreira Pessoa Neto, por volta das 5h40. Ele percebeu fumaça no meio do laranjal e ao verificar encontrou o corpo em chamas. O corpo apresentava queimaduras, especialmente nos membros inferiores e superiores e varias perfurações de disparos de arma de fogo pelo corpo, sendo um de raspão no rosto.

A Polícia Técnica de Barretos efetuou a perícia no local e no corpo, que posteriormente foi levado para o IML-Instituto Médico Legal de Barretos. Segundo se informa na delegacia de polícia de Altair, foram colhidos material para realização de DNA, caso algum familiar reivindique o corpo e também retiradas as impressões digitais para tentar identificá-lo em São Paulo.

Ainda de acordo com a polícia civil de Altair, uma fotografia do corpo foi mostrada para vários moradores daquela região, mas ninguém conseguiu reconhecê-lo. Com isso, reforça a tese dos meios policiais de que o homem tenha sido executado e o corpo tenha sido deixado naquele local.

EXECUÇÃO POR FACÇÃO
De acordo com o delegado João Brocanelo Neto, atualmente atuando como titular da delegacia de polícia de Olímpia, que atuou durante oito anos como delegado em Altair, todas as características deste caso levaram a convicção de tratar de uma execução feita por alguma facção criminosa e o corpo tenha sido “desovado” naquela fazenda.

Brocanelo conta que onde o corpo foi encontrado faz divisa com Onda Verde e de fácil acesso a São José do Rio Preto. “Posso afirmar que este crime não foi praticado por ninguém de Altair ou Suinana e também a vítima não é de lá”, comentou o delegado.

Também Brocanelo Neto declarou que o homem deve ter sido torturado antes de ser assassinado. Explicou que o tiro de raspão no rosto deve ter sido de propósito. “Isso é feito para deixar o cara surdo, judiar, para depois matar”, finalizou Brocanelo.

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