Em Severínia, homem de 62 anos, atacado por cães, perde perna e só não morre devido a intervenção da PM.

Da Redação com Regional 24 Horas – Na noite da última segunda-feira, dia 06, por volta das 22h34, na rua Um, altura do numero 100, entrada da estrada do Pesqueiro – Vila Santo Antonio, José Francisco Tavares da Silva, de 62 anos de idade, foi atacado por vários cães em via pública na cidade de Severínia.

A Polícia Militar teria sido acionada para atender o caso que se apresentou gravíssimo tendo em vista que a vítima sofreu graves ferimentos e segundo familiares, após ser socorrida ao Pronto Atendimento local, teve que ser transferida as pressas, devido aos graves ferimentos, para a Santa Casa de Barretos onde se encontra na UTI.

Com a chegada dos militares no local, uma testemunha do caso declarou que chegou na empresa para descarregar uma máquina agrícola, quando de repente viu vários cães atacando a vítima que estava caída no chão.

A vítima apresentava vários ferimentos pelo corpo e foi socorrida por uma equipe de Severínia e levada ao Pronto Atendimento local. Como o estado era grave, imediatamente foi transferida para a Santa Casa de Barretos.

VÍTIMA TEVE A PERNA DIREITA AMPUTADA

Um irmão da vítima, João Carlos da Silva, que compareceu na Delegacia da Polícia Civil durante o registro da ocorrência, contou que a vítima teve a perna direita amputada, do joelho para baixo, devido a gravidade do ataque dos vários cães que ficam em uma empresa da cidade.

Segundo ainda este irmão da vítima, José Francisco só foi salva pelo fato de os policiais conseguirem retirar os cães de cima do homem que estava caído no chão e muito ferido.

Ainda no Boletim de Ocorrência, foi registrado que um dos cães, de cor branca, deu muito trabalho para sair de cima da vítima.

João informou aos policiais que a empresa possui cães que fazem a segurança interna do local devido aos vários maquinários guardados ali e que conseguiu tirar fotos do lado de fora do alambrado, de dois cães brancos, sendo que um estava limpo e outro bem sujo, deduzindo que este último seria um dos que atacou seu irmão.

O caso foi registrado na Polícia Civil como Lesão Corporal Culposa, ou seja, sem a intenção de provocar tal fato, pelo escrivão Clodoaldo e ficou sob a responsabilidade do delegado Dr. Marcelo Pupo de Paula.