17 de setembro | 2024
Histórias inusitadas de compra de votos nas eleições do passado: Relatos curiosos do “Pod Pai e Filha”
Casos surpreendentes de compra de votos em eleições passadas de Olímpia foram lembrados no episódio do podcast “Pod Pai e Filha”. Arantes e Bruna comentaram como alguns candidatos usavam métodos peculiares para conquistar eleitores.
No episódio do podcast “Pod Pai e Filha” desta segunda-feira, dia 16 de setembro de 2024, José Antônio Arantes e sua filha Bruna discutiram curiosidades da política local em Olímpia, relembrando histórias antigas de campanhas eleitorais. Entre os casos mencionados, dois se destacaram pela criatividade (ou falta dela) dos candidatos na tentativa de angariar votos.
Segundo Arantes, em uma das eleições passadas, que ocorreram há cerca de duas ou três disputas eleitorais, um candidato foi flagrado oferecendo dentaduras aos eleitores. Este caso chamou atenção por sua audácia e foi rapidamente comentado na cidade, já que oferecer itens em troca de votos é ilegal e caracterizado como crime eleitoral.
Outro caso ainda mais peculiar envolveu um candidato que utilizava uma técnica engenhosa e ardilosa para tentar garantir o apoio dos eleitores.
RASGANDO NOTAS DE DINHEIRO AO MEIO
Arantes também relembrou a história de um candidato, que era seu amigo, que tinha uma estratégia inusitada: ele rasgava uma nota de dinheiro ao meio e entregava metade ao eleitor. A promessa era que, se o eleitor votasse nele e o candidato verificasse que os votos foram registrados na urna daquela localidade, ele entregaria a outra metade da nota. Caso contrário, o eleitor ficava apenas com uma metade inútil.
Bruna e Arantes comentaram que muitos eleitores acreditavam e acreditam até hoje que o candidato pode realmente saber se eles votaramo ou não nele, o que é completamente falso. O voto no Brasil é secreto, e não há como um candidato ter acesso às informações sobre em quem os eleitores votaram. No entanto, as promessas e histórias espalhadas na época faziam com que muitos acreditassem nessa “técnica”.
Esses relatos trazem à tona a criatividade, mas também a falta de ética, de alguns candidatos em disputas eleitorais passadas, lembrando aos ouvintes que, apesar da evolução do processo eleitoral, histórias como essas ainda circulam como parte da cultura política da cidade.
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