06 de maio | 2009

Gilberto se apresenta, nega agressões e desconhece ‘cocaína’ que teria sumido

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Depois de oito dias de ter seu nome envolvido numa ocorrência na qual as polícias civil e militar prenderam em flagrante quatro pessoas que estão sendo acusadas de tráfico de drogas, cárcere privado, tortura e formação de quadrilha e, ter sido até dado como morto, Gilberto de Souza, de 56 anos de idade, que reside na rua Ângelo de Quadros Bitencourt, 905, no jardim Santa Ifigênia, zona norte de Olímpia, está realmente vivo e se apresentou na terça-feira, dia cinco, à delegada Maria Tereza Ferreira Vendramel, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

No entanto, de acordo com a informação divulgada na manhã da quarta-feira, dia seis, Gilberto teria negado ter sido agredido, conforme afirmação feita por uma adolescente de apenas 14 anos de idade. Ele teria negado também, ter conhecimento de qualquer quantidade de cocaína que teria guardado em sua residência.

A informação, segundo foi divulgado pelo repórter Valter Carucce, da Rádio Difusora AM, foi confirmada na manhã da quarta-feira, dia seis, pelo advogado Ademir Morello, que, junto com o advogado Carlos Alberto Zaniratto, acompanhou a apresentação de Gilberto à DDM.

De acordo com Ademir Morello, em seu depoimento Gilberto teria negado conhecer qualquer coisa sobre alguma quantidade de cocaína, confirmando apenas que foram outros objetos que teriam sumido de sua casa.

Segundo o advogado, ele afirmou que não sofreu nenhum tipo de agressão, mas admitiu que foi ameaçado porque algumas peças de roupas e alguns objetos pertencentes ao grupo que está sendo acusado da agressão. Ele teria relatado que foi realmente levado para o sítio, onde teria permanecido apenas entre oito horas e 11 horas da manhã da segunda-feira, dia quatro.

Em princípio, segundo a afirmação da adolescente, foi aventada a possibilidade de Glberto ter sido assassinado por Norivaldo Rangel, de 45 anos e seus cúmplices, no sítio Santo Antônio, localizado entre os distritos de Baguaçu e Ribeiro dos Santos. Para a polícia, a quadrilha que, eventualmente, seria comandada por Rangel, foi desbaratada no dia 28 de abril, depois de denunciada pela menina, que afirmava que havia permanecido todo o dia em cárcere privado, juntamente com duas colegas e o próprio Gilberto, no sítio Santo Antônio.

Segundo a menina, o motivo do cárcere privado e do “assassinato” seria o desaparecimento de um quilo de cocaína, que seria de propriedade de Norivaldo Rangel, que estaria sendo guardada na casa de Gilberto. A garota contou que no sábado esteve na casa de Gilberto, juntamente com outras duas meninas e por isso elas também eram suspeitas de terem furtado a droga.

Com Norivaldo Rangel, que reside na rua Cláudia Ledesma Miessa, no Jardim Santa Efigênia, também zona norte, foram presos: sua esposa Natieli Campoci de Oliveira, de 18 anos, e o casal André Luiz Ferreira, de 31 anos e sua esposa Mara Silvia Miranda Rodrigues, de 47 anos, morador no sítio Santo Antonio. Já Mariano de Jesus Rodrigues, de 50 anos, vulgo “Pastor”, também morador no sítio Santo Antônio, conseguiu fugir quando percebeu a chegada da polícia.

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