26 de março | 2012

Gepron diz que assinou contrato emergencial com Santa Casa e não é experiência para assumir UPA

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A OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público), denominada Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista (Gepron), com sede em Araçatuba, comunicou que sua atuação no pronto socorro que funciona em prédio anexo à edificação da Santa Casa não se trata de um período de experiência para em seguida assumir a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 Horas, para a qual já está contratada pela Prefeitura Municipal de Olímpia, mas de um contrato emergencial que formalizou com a diretoria do hospital.


A comunicação chegou à redação do jornal através de uma nota encaminhada por e-mail enviada pela assessora de imprensa do Gepron, Fabrícia Lopes, na qual relata que a Santa Casa fez um contrato de emergência para o fornecimento de médicos para o atendimento no pronto socorro.


“Sobre a matéria referente à implantação do SAMU e da UPA, publicada no dia 18 de março, o Gepron (Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista) esclarece que o convênio com a Santa de Casa de Olímpia é emergencial para atender somente os plantões. A informação de que os funcionários da Santa Casa estão sendo capacitados para atuar na UPA não procede, pois o contrato com o hospital é voltado apenas para os atendimentos dos plantões”, diz trecho da nota.


Já quando a gestão da UPA, o Gepron “informa que venceu o concurso de projetos e explica que processo de seleção para a contratação dos profissionais ainda não está finalizado. Informa ainda que, conforme as contratações forem formalizadas, serão realizadas capacitações conforme as exigências da legislação da área da saúde, na própria UPA”.


A informação de que se tratava de um treinamento e inclusive que os médicos enviados para o pronto socorro tinham sido reprovados para atuar na UPA, partiu do diretor clínico da Santa Casa, Nilton Roberto Martinez e do próprio provedor da entidade, Mario Francisco Montini, em entrevistas que concederam quando houve a ausência do médico escalado para o plantão, que deixou de comparecer sem nada fazer e ao menos avisar previamente da sua falta para uma substituição.


OUTRO LADO DO OUTRO LADO

O diretor clínico, a respeito da comunicação da Gepron afirmou: “Na verdade, dizer que a OSCIP está fazendo experiência na Santa Casa foi uma força de expressão. O que quis dizer e, que, inclusive, falei para o próprio prefeito, é que seria interessante a entidade fazer uma avaliação da real situação da urgência e da emergência no município antes de assumir a UPA – Unidade de Pronto
Atendimento. Então quando afirmei, quando da situação de falta de médico no plantão do PS recentemente de que a Gepron não tinha passado no teste, o que quis dizer é que a entidade não havia conseguido avaliar de maneira clara a situação local, já que não estava conseguindo atender as necessidades do PS para as quais havia sido contratada em caráter de emergência. Eu não disse, em nenhum momento, que a entidade iria treinar ninguém no hospital, nem médicos, nem funcionários”, explicou.



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