19 de julho | 2010

Geninho ainda não sabe quanto o município vai investir no Fefol

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Faltando apenas 21 dias para a abertura oficial do evento, o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, ainda não tem conhecimento do valor que o município terá que investir, com a organização do 46.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), que será realizado no período de 7 a 15 de agosto, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna.

Pelo menos isso é o que se pode depreender das informações divulgadas pela imprensa local, nesta sexta-feira, dia 16. No entanto, Geninho afirma que não será por isso que deixará de aplicar todos os recursos necessários para completar o que a comissão organizadora vem tentando arrebanhar.

“Sou apaixonado por Folclore e pelo Festival Nacional como cada olimpiense. Vamos manter todas as tradições folclóricas possíveis, vai continuar sendo de graça, os investimentos da prefeitura serão feitos, tentamos algumas mudanças no ano passado, em algumas acertamos e em outras erramos e vamos voltar atrás”, garante.

No entanto, ele revela que está sendo concluído o projeto para que o Fefol seja contemplado com R$ 390 mil pelo ProAc (Programa de Ação Cultural), que funciona através do Incentivo Fiscal pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para conseguir apoio por meio de patrocínios de contribuintes habilitados do ICMS a projetos previamente aprovados pela Secretaria de Estado da Cultura.

“Já fiz uma ligação para a Açúcar Guarani para segurar o ICMS deste mês para fazer o pagamento do ProAc”, disse Geninho. “No Ministério do Turismo não poderemos contar com nada, porque estamos em período eleitoral”, avisa.

O prefeito confessa que ainda não tem um valor exato do investimento da prefeitura para esta edição do Fefol. “Já vi balancetes de edições do passado em que o Fefol vendia bem, dava até superávit, precisamos descobrir essa fórmula novamente, até porque Cultura e festa comercial, devido a própria formação do brasileiro, não combinam muito bem. Temos de buscar as empresas maiores que cultivam a responsabilidade social e que valorizam a cultura para esse tipo de patrocínio”, explicou.

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