31 de julho | 2013

Fusca 68 de olimpiense foi atração do 5º encontro de veículos antigos de Sertãozinho

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Da redação com TV Tem

“Na subida, paciência. Na decida, dá licença”, “Perigo: tétano”, “Entre nesse veículo por sua conta e rico”, “Este não é um veículo abandonado” e “Acha que está devagar? Espera chegar na subida”, são algumas frases engraçadas escritas na lataria de um fusca 1968 que chamou a atenção dos visitantes do 5° Encontro de Carros Antigos de Sertãozinho, Estado de São Paulo, realizado no domingo (28). Além das piadas, o carro também simula um funcionamento a corda e é trancado com cadeado.

O possante, que teve destaque da TV Tem, foi pensado há um ano pelo pintor André Vermejo, de 43 anos de idade. Morador de Olímpia (SP), ele explicou que o carro faz parte do estilo hoodride, uma forma de expressão automotiva criada nos Estados Unidos que valoriza o desgaste natural do veículo. "Eu uni esse estilo, de não deixá-lo impecável, com o bom humor. Sempre vou fazendo mais, cada dia pode ter uma novidade", disse.

Em cima do carango, malas, prancha de surf, skate, cone para sinalização de trânsito e placas de outras cidades demonstram o bom humor do proprietário, que comprou o veículo por R$ 500 e já gastou R$ 5 mil aproximadamente.

O volante personalizado e a caveira no câmbio também dão o tom da diversão proporcionada pelo fusca. Para o pintor, o fusca é uma diversão e as ideias das brincadeiras no veículo surgem das mais diversas maneiras. "Pra mim, ele é um brinquedo. Se é brinquedo, vou dar corda, pensei, que nem carrinho de brinquedo. Foi daí que surgiu a ideia da traseira dele", relatou.

Apaixonado por carros antigos desde a infância, ele se orgulha em dizer que nunca teve um carro novo. "Pra você ver, em meio a tantos carros bem cuidados e brilhantes que estão aqui na exposição, o que chama mais a atenção é essa tranqueira engraçada", disse.

Vermejo contou que comprou o carro por R$ 500 e já gastou mais de R$ 5 mil para deixá-lo como está atualmente. "Esse carro ficou cinco anos abandonado embaixo de uma árvore e eu resolvi comprar. Mas era só a carcaça, não tinha nem banco. Até ficar desse jeito, demorou algum tempo, mas valeu a pena", explicou. 

O pintor já participou de mais de 50 encontros de carros antigos e o carango atrai olhares curiosos por onde passa. "Muito legal, parece até um carro de circo. Lembra-me aqueles carros que os palhaços entram no picadeiro. Acho que a intenção dele é fazer rir e isso ele consegue muito bem", disse a contadora Vera Lúcia Guidelim, que mora em Ribeirão Preto (SP) e participava com o marido do encontro.

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