18 de novembro | 2024

Folha da Região se reinventa!

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EVOLUINDO!
No padrão revista, a ênfase está na confirmação dos fatos e nas abordagens interpretativa e opinativa dos temas.Com as rápidas transformações na comunicação digital, a Folha da Região, comandada pelo jornalista José Antônio Arantes, entra em uma nova fase, trazendo análises profundas e opinião crítica sobre os fatos que impactam Olímpia e região.

Num dos episódios desta semana do programa Pod Pai e Filha, o editor desta Folha e âncora do programa, José Antônio Arantes, explicou a nova proposta do jornal. Segundo ele, a velocidade com que as notícias se espalham pela internet exigiu uma mudança na abordagem da Folha, que agora assume um papel mais reflexivo e interpretativo, posicionando-se como um veículo de informação onde o leitor encontra não só a notícia, mas uma análise detalhada e contextualizada dos acontecimentos da semana.

A Folha da Região, que já é uma das publicações mais tradicionais da cidade, com 44 anos de existência, agora adota uma linha de revista, proporcionando uma leitura mais profunda dos assuntos de interesse regional.

INFORMAÇÃO RÁPIDA,
ANÁLISE COMPLETA

Arantes destacou que, nos dias de hoje, a notícia crua atinge as pessoas quase de imediato por meio da internet, redes sociais e portais. Essa realidade trouxe a necessidade de se fazer um jornalismo que vá além da informação rápida e factual. “A gente precisa proporcionar algo a mais para o nosso público, algo que eles não encontram nos feeds de notícias”, ressaltou o editor. Para ele, a Folha da Região agora se diferencia ao oferecer além da confirmação e credibilidade conquistadas ao longo de quase cinco décadas, uma análise reflexiva dos acontecimentos, buscando informar, mas também fazer com que os leitores reflitam sobre os temas abordados.

O novo formato também se traduz visualmente, aproximando a Folha de uma revista, com um layout mais elaborado, capas impactantes e uma distribuição de conteúdo mais focada em reportagens de fôlego e artigos de opinião. Esta mudança visa oferecer um conteúdo único e exclusivo para seus leitores.

UMA LEITURA
PARA OS FINS DE SEMANA

A proposta do jornal, segundo o jornalista, é ser uma companhia nos fins de semana, um momento para que o leitor possa dedicar tempo a uma leitura que aprofunde seu entendimento dos fatos que marcaram a semana.

A edição mais recente, por exemplo, abordou a operação policial sobre exploração sexual infantil, não apenas relatando os fatos, mas trazendo um olhar crítico sobre as consequências e desafios que a cidade enfrenta nessa questão.

UMA REVISTA DE ANÁLISES
PARA OLÍMPIA E REGIÃO

Ele também comentou que, para muitos leitores, a Folha da Região é uma fonte confiável de informação e interpretação, o que aumenta a responsabilidade do jornal em não apenas transmitir a notícia, mas também contextualizar os fatos. “É uma abordagem que exige compromisso com o leitor, oferecendo opinião, sim, mas fundamentada e que contribua para o debate público”, destacou.

O jornalista também fez questão de ressaltar que a Folha da Região continua firme em seu compromisso de informar o público com credibilidade e precisão. Ele explica que a transformação para um estilo mais interpretativo não muda o papel do jornal, mas amplia seu escopo de atuação, oferecendo análises e opinião sobre temas que, de outro modo, passariam despercebidos.

FUTURO DO JORNALISMO IMPRESSO

Arantes acredita que a Folha se consolidará ainda mais com essa nova linha editorial, atraindo leitores que buscam uma compreensão mais crítica e aprofundada do que acontece em Olímpia e nas cidades vizinhas.

Além disso, o editor afirma que essa abordagem vai ao encontro de uma tendência de mercado, em que o jornalismo impresso busca se reinventar para manter sua relevância em meio às tecnologias digitais.

UMA EXPERIÊNCIA DIFERENCIADA

Com um conteúdo diferenciado, o leitor é incentivado a dedicar tempo e atenção ao jornal, em uma experiência que vai além da superficialidade das manchetes rápidas.

José Antônio Arantes acredita que essa transição representa o futuro do jornalismo impresso, que precisa adaptar-se para sobreviver em um mundo digital. “A velocidade da informação online é imbatível, mas a profundidade, o contexto e a interpretação dos fatos ainda encontram seu lugar na mídia impressa”, comenta.

Para ele, o modelo revista é uma forma de valorizar a experiência de leitura, proporcionando uma alternativa à enxurrada de notícias rápidas e, muitas vezes, superficiais e até distantes da realidade que dominam as plataformas digitais.

 

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