21 de julho | 2024
FOLHA AMEAÇADA! Podcast com crítica sobre intimidação de GCMs a trabalhador causa reação truculenta pela internet
POLÊMICA?
Denúncia de abuso de GCMs por âncora do Pod Pai provoca ameaças e até “cancelamento” da digital mídia. Pau mandado do prefeito chegou a pedir que comerciantes e empresários deixem de patrocinar veículos.
A âncora do podcast “Pod Pai e Filha”, Bruna Arantes, ao defender intransigentemente esta semana um caso de injustiça contra um trabalhador de marketing direto que foi achacado por dois GCMs defronte a uma farmácia próximo à rodoviária local, acabou provocando uma polêmica que mostrou como Olímpia se tornou uma cidade de truculentos comandada por um ditador, uma Cidade do Medo, do Terror. Os paus mandados do prefeito se juntaram com GCMs que se sentiram ofendidos e tentaram cancelar a profissional na internet.
No entanto, a situação não parou por aí e o “ético” assessor direto de Gastão Cunha, o sujeito de nome Paulo, acionando todos os paus mandados do ditador, para realizar um achaque total nas mídias sociais contra Bruna, com a utilização até do termo “Cancelada”, que na internet significa um verdadeiro assassinato digital. Na gíria dos milicianos, cancelar um CPF é o mesmo que matar algum bandido, principalmente pela polícia.
PAU MANDADO DO PREFEITO
CHEGOU A PEDIR QUE COMERCIANTES
E EMPRESÁRIOS DEIXASSEM
DE PATROCINAR VEÍCULOS
Uma das apaniguadas do prefeito chegou a pedir que comerciantes e empresários deixassem de patrocinar os veículos em que Bruna atua, como forma de extermínio através do estrangulamento financeiro.
A denúncia foi feita durante a transmissão do podcast “Pod Pai e Filha”, onde Bruna Arantes relatou o caso de um trabalhador de marketing que foi abordado de maneira intimidatória por dois Guardas Civis Municipais (GCMs). Segundo Bruna, o trabalhador estava realizando uma ação promocional em frente a uma farmácia, quando os GCMs desceram da viatura e começaram a intimidá-lo.
Os guardas, ao descerem da viatura ameaçaram o trabalhador com um boletim de ocorrência, afirmando que ele não poderia continuar com a atividade promocional.
FALTA DE PREPARO E EXCESSOS
Bruna Arantes criticou duramente a atuação dos guardas municipais e a administração local, acusando-os de falta de preparo e de excessos. “Esses guardinhas que o Ferrando Cunha inventou, não podiam estar fazendo serviços que nem o militar faz. Porque os militares são educados, têm preparo”, afirmou.
Após o incidente, os guardas se retiraram do local, mas a situação não terminou aí. Um vereador que passou pelo local aconselhou o trabalhador a registrar uma queixa na ouvidoria, mas Bruna expressou ceticismo quanto à eficácia desse procedimento. “Ele falou, vou registrar na ouvidoria, mas as pessoas que estão na ouvidoria fazem assim, ó: pim, apaga, pim, apaga. Nem abrem as reclamações”, disse.
OUTROS CASOS PELA CIDADE
Bruna ressaltou que esta não é a primeira vez que denúncias de abuso de poder por parte da GCM são feitas em Olímpia. “Já denunciei aqui coisas que vi em abordagens que não eram do ofício deles. Já presenciei abordando gente na vila, que também não é de abordagem deles”.
A âncora também mencionou a atuação excessiva dos guardas municipais na fiscalização de zonas de estacionamento rotativo na cidade. “Eles ficam somente na David Oliveira, multando os carros dos olimpianos. Esqueceram de todos os outros perímetros das zonas. Parece perseguição”, comentou.
QUAL O PAPEL DA GCM?
O relato de Bruna Arantes no podcast “Pod Pai e Filha” desencadeou uma discussão mais ampla sobre o papel e a conduta dos GCMs em Olímpia. A âncora concluiu sua denúncia enfatizando que a população não deve se calar diante de abusos. “Se o povo de Olímpia está sofrendo com esses guardinhas, nós não temos medo de denunciar. Isso precisa ser reformado”, finalizou.
Esta situação levanta questões sobre a gestão da segurança pública e a preparação dos agentes que atuam na cidade. A denúncia feita por Bruna Arantes ecoa entre os moradores e abre um debate sobre a conduta e o preparo dos guardas municipais em Olímpia.
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