01 de abril | 2012

Faltam 436 vagas em creches e pré-escolas de Olímpia

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Segundo uma informação publicada pela imprensa regional recentemente, o município de Olímpia estaria com um déficit de 436 vagas em sua rede de creches e pré-escolas, dado que o coloca na sexta posição entre os que mais estão necessitando na região noroeste.


Segundo a informação creditada ao Ministério da Educação, que foi publicada no dia 10 de março pelo jornal Bom Dia, de S. J. do Rio Preto, em sua página 8, esse seria o total de vagas necessário para zerar o déficit no setor.


De acordo com a informação, Catanduva aparece como a cidade que mais tem necessidade de novas escolas. O déficit da cidade é de 771 vagas. Na segunda colocação aparece Votuporanga, com 764 vagas, também abaixo do necessário. Em terceiro lugar aparece Rio Preto, com déficit de 664 vagas.


Os dados do Ministério da Educação servem para o que o Governo Federal saiba onde financiar novas escolas de educação infantil, prioritariamente em cidades sem bons recursos financeiros.

Mas o governo informa ainda que todas as cidades estão com autorizações para construção de novas unidades escolares ou com as previsões adiantadas.

Enquanto isso, no caso de Olímpia, uma obra de meio milhão de reais que está completando 23 meses de atraso em relação ao que estava previsto, poderá ser entregue somente depois de completados 27 meses de espera.


Pelo menos é isso que se depreende da expectativa da secretária municipal da Educação, Eliana Antônio Duarte Bertoncelo Monteiro, que espera que a creche que há quase dois anos está em construção no Jardim Tropical II, na zona oeste de Olímpia, seja concluída até meados de 2012, pelo menos. No entanto, não divulgou quantas novas vagas essa creche representa.


Entretanto, sua expectativa era de que estivesse pronta para atender o bairro já no início desse ano letivo. “Mas a empresa diminuiu bem o número de funcionários (na obra)”, afirmou à imprensa a secretária.


A secretária disse também que apesar da verba de R$ 600 mil do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para a obra, será preciso usar recurso do município para concluí-la.

O dinheiro liberado não prevê a construção de muro nem calçadas, instalações hidráulica e elétrica, bem como a compra de mobiliário.

Esses itens, segundo explica Eliana Bertoncelo Monteiro, terão que ser bancados pelo município. “Quanto mais se arrastar (a obra) é desinteressante para a empresa”, analisa Eliana, que aposta na possibilidade de os trabalhos serem agilizados. “Está muito devagar o serviço ali”, reclama.


FALTA DINHEIRO PARA
MOBILIAR A CRECHE
Mas, a secretária garante que a creche entra em atividade este ano ainda. “O problema é o de conseguir mais R$ 100 mil para o mobiliário, muro e calçada, que teremos que fazer. Pretendemos entregar no meio do ano”, explica.

Segundo a informação divulgada pela imprensa local, Eliana garante que a prioridade será para as crianças do bairro. “Hoje as mães levam seus filhos para muito longe”, diz. Somente depois de cumprida a lista com as crianças do bairro, é que serão atendidas crianças de outros bairros, caso sobre vagas.


Colocar a creche em atividade no meio do ano é possível, segundo Eliana, porque não há necessidade de cumprir ano letivo. Porém, de acordo com a secretária, “vamos entrar em atividade no meio do ano se Brasília liberar mais dinheiro”.


Os recursos para a construção da creche foram liberados pelo FNDE, mas em valores abaixo do custo final da obra, segundo explicado pelo secretário municipal de Obras, Engenharia e Meio Ambiente, Gilberto Tonelli Cunha. “O custo é de R$ 800 mil, mas vieram R$ 600 mil. A prefeitura terá que completar”, disse ainda em meados do ano passado. Na ocasião Cunha já admitia que a obra fosse entregue até o meio deste ano.

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