03 de maio | 2015
Falta de prestação de contas de 2006 pode prejudicar o Festival do Folclore deste ano
Impressos e palco de 2014 ainda não foram pagos pela Associação.
A falta de uma prestação de contas com o Ministério do Turismo em 2006 poderá inviabilizar a realização da 51.ª edição do Festival Nacional do Folclore (Fefol), que será realizada neste ano. Segundo consta, fornecedores e empresas que prestaram serviços no festival de 2014 ainda não receberam e a dívida poderia ultrapassar a casa dos R$ 100 mil.
Pelo menos isso é o que se pode depreender de uma informação divulgada nesta quinta-feira, dia 30, pela imprensa local. Consta que a não prestação de contas já inviabilizou a obtenção de recursos de R$ 399 mil no ano passado, porque a Associação Olimpiense de Defesa do Folclore Brasileiro (AODFB) estaria negativada no governo federal.
Essa situação teria derrubado a possibilidade de obter o recurso pelo Programa de Ação Cultural (ProAc), oriundo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e Editais, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Também consta que a associação tinha fechado com a Ambev e a Açúcar Guarani esse repasse, mas chegou a notificação de que o CNPJ dela estava no chamado “Serasa” do governo federal, o que acabou travando a negociação.
“O Fefol tinha um orçamento contando com essa previsão, mas o dinheiro não veio e a previsão furou. Estamos agora tentando reverter junto ao governo federal esta situação, afirmou o secretário municipal de Cultura, Gustavo Zanette. Segundo ele, “tinha a esperança de solucionar agora em 2015, mas não tivemos sucesso”.
No entanto, Gustavo Zanette enfatiza que a dívida é da associação e não da Prefeitura Municipal de Olímpia. “Não é o secretário e nem a Prefeitura que devem”, justificou.
CREDORES CERTOS
Ainda de acordo com a informação divulgada, há dois principais valores considerados mais alto, um deles de uma empresa local. Trata-se da Centrograf, empresa que faz os serviços gráficos para o festival que, segundo Nilton Martins Garrido, que é sócio proprietário, o valor chega a R$ 35 mil.
Outra dívida cujo valor também é considerado grande é com a empresa que locou o palco que é no valor de R$ 40 mil. “Como a Prefeitura pode pagar isso”, questiona Gustavo Zanette.
Segundo ele, uma das possibilidades de saldar os débitos é a antecipação da receita com locação de terrenos, barracas e parque. Entretanto, essa medida, se confirmada, vai comprometer e muito a possibilidade de bancar os custos do festival deste ano.
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