As eleições em Olímpia, até por volta das 14 horas transcorreram normalmente, segundo relato do repórter fotográfico Silvio Facetto. Veja a seguir, o que relatou Facetto:

Em várias escolas por onde passei, reinava o clima de tranquilidade. Os eleitores que chegavam nos colégios não encontravam cabos eleitorais nas proximidades, bem diferente do que aconteceu nas eleições municipais de dois anos atrás. Segundo informações passadas pela Polícia Militar e por representantes da Justiça Eleitoral de Olímpia, não foi registrada nenhuma ocorrência até o meio da tarde em relação a “Boca de Urna”, ou outras infrações envolvendo as eleições.

Na Colégio Dalva Vieira Itavo, na Cohab II, existiam filas em algumas seções, onde os eleitores demoravam cerca de 20 minutos para poderem votar.

Na escola Wilquem Manoel Neves, por volta das 10 horas, estava praticamente deserta; quem fosse votar, na maioria das seções, não enfrentavam filas.

Na escola Maria Ubaldina de Barros Furquim, onde votam grande parte de uma região bastante populosa da cidade, que são os bairros São Francisco, Santa Ifigênia e Cohab IV, havia algumas seções onde tinham por volta de 30 eleitores e quem chegava para votar demorava cerca de 20 minutos.

Na escola Capitão Narciso Bertolino, também havia clima muito tranquilo nas diversas seções; não havia fila alguma por volta das 10h30 da manhã. Somente uma fila considerada grande para quem estava justificando. Cerca de 60 pessoas esperavam para realizar a justificativa, pois tinham que preencher um formulário.

Na escola Alzira Tonelli Zacarelli, na Cohab III, não havia filas na maior parte do tempo e em quase todas as seções.

Na escola Reis Neves, especificamente na seção 42, havia uma fila com cerca de 50 pessoas, demorando mais de meia hora para chegar à cabine de votação.

Na escola Anita Costa, no centro da cidade, na maioria das seções, por volta das 12 horas, não tinha filas. A maior fila era para justificar, pois lá também foi instalado um posto de justificação de votos.

Em conversa com a juíza eleitoral Marina de Almeida Gama Matiol, em Olímpia até aquele momento não havia sido registrado nenhum ilícito, somente em Cajobi havia sido registrado problemas com aglomerações, a chamada rodinha de pessoas, mas que não tinha maiores informações sobre o assunto e que estava satisfeita até aquele momento com o andamento das eleições.

Só lamentou que a sujeira verificada nas portas das escolas, que ficaram tomadas por santinhos e, na maioria, o que mais se destacava era o do deputado Rodrigo Garcia. "É uma prática que precisa ser extinta", disse a juíza. E continuou: "É de difícil controle, pois é preciso fiscalizar na noite anterior para que não se jogue esse “lixo” nas ruas. Porém, é preciso haver material humano para isso, como a Polícia, por exemplo", concluiu.

Ela explicou ainda que este trabalho neste ano foi praticamente impossível, pois todo o efetivo policial que existia estava quase que concentrado somente no trabalho de vigiar os locais de votação, para protegerem as urnas.

Em relação a problemas com urnas, os fiscais, que ficaram nos colégios informaram que até aquele momento não havia sido verificado nenhum registro.