13 de dezembro | 2010

Educação pretende demitir professoras ACT grávidas

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A Secretária Municipal de Educação pretende demitir as professoras admitidas em caráter temporário (ACT), que estiveram grávidas. A informação é do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Olímpia, Jesus Buzzo, durante entrevista a uma emissora de rádio local.


De acordo com ele, a secretária Eliana Antônia Duarte Bertoncelo Monteiro, convocou o sindicato para informar que haverá demissão de funcionárias que estão grávidas na área da Educação. Segundo o presidente há cinco casos de pessoas que são filiadas ao sindicato.


“A secretaria tem um parecer que realmente tem o direito de mandar embora. O sindicato tem uma opinião que não, que a Constituição é a lei maior e vamos tentar de todas as maneiras que elas permaneçam até receberem o auxílio natalidade, quatro meses, cinco meses ou seis meses.  O departamento jurídico já está se preparando para isso. Acho que a secretária foi muito decente em comunicar a gente anteriormente, para que já tomemos atitudes em cima desse assunto”, avaliou.


“A demissão não podemos impedir. A demissão é feita por portaria, mas nós vamos entrar com recurso para que elas voltem a ser nomeadas até ao período que vence o período da natalidade dessas professoras”, acrescenta.


CARTÕES DE COMPRA

Por outro lado, Buzzo esclareceu também a situação dos cartões de compra dos funcionários públicos. Com o surgimento do cartão próprio da Prefeitura, os servidores passam a ter três opções de compras através desse sistema, mas apenas um com garantia de desconto em folha de pagamento ou holerite.

Nesse caso se encaixa o sistema que está sendo criado agora pelo prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho. Mas ainda sobrariam as opções dos cartões do próprio sindicato e da Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia (AFPMO).


No caso do sistema implantado pelo sindicato, o funcionário paga diretamente na secretaria da entidade o valor consumido através do cartão.


Já em relação ao cartão da AFPMO, cujos valores de consumos até então eram descontados na folha de pagamento, segundo está sendo divulgado pela prefeitura, a partir de dezembro essa operação não seria mais realizada.


No entanto, há informações extraoficiais de que a diretoria da entidade garantiria que, ao contrário do que tem sido anunciado pelo prefeito, o sistema será mantido através de ações judiciais.

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