28 de setembro | 2014

Diretor fala em mais 200 ml de chuva para não pensar mais em racionamento de água

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Principalmente em razão do baixo volume que o córrego Olhos D’água está apresentando atualmente, o diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, Antônio Jorge Motta, afirmou que ainda espera por pelo menos mais 200 milímetros de chuva para começar a deixar de pensar em racionamento de água em Olímpia.

A afirmação foi feita durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local, quando inclusive demonstrava que já esperava pela chuva registrada a partir do início da noite da quinta-feira, dia 24, quando foram registrados 20 milímetros.

Como se sabe, o risco de racionamento no abastecimento de água, existe principalmente para a parte central da cidade, a chamada rede velha, e bairros da zona sul e parte oeste da cidade, regiões que são atendidas pela ETA (Estação de Tratamento de Água), localizada no Jardim Toledo.

“Pela experiência que a gente tem do volume de á­gua do rio a gente precisa pelo menos 180 a 200 milímetros de chuva para poder começar a respirar”, afirmou durante a entrevista.

Entretanto afirma que esse volume não pode vir apenas em uma vez. Ele explica que a chuva tem que ser bem dividida e distribuída: “Não adianta ela vir de uma só vez porque ela viria causando estragos. O que é preciso é uma chuva constante e leve”.

BAIXANDO PAULATINAMENTE

Embora ainda ache que a situação em Olímpia ainda está confortável, o diretor não vê a cidade fora do risco de um racionamento. “Se você prestar a atenção na lâmina de água do Ribeirão Olhos D’água você entristece. Paulatinamente ele vem baixando”.

“A chuva que ocorreu (sex­ta-feira, dia 26), inegavelmente melhorou a situação. É claro que não é suficiente para que a gente se tran­quilize em relação ao abastecimento de água porque ainda é muito pouco. Mas é um começo”, acrescentou.

Por isso pede que a população use racionalmente a água pelo menos enquanto não venha um volume maior de chuva. “Volto a dizer que o uso racional da água é importantíssimo, para que a gente fique realmente tran­quilo, coisa que até então nós não estamos não”.

“Água é alimento insubs­tituível e poderá sim, vir a faltar em nosso município nas áreas abastecidas pela ETA. O ribeirão está sendo exaurido pela seca em velocidade espantosa”, reforça o aviso.

Por outro lado, de acordo com o diretor nos demais bairros existem poços que fornecem água para a população, e ainda que o lençol freático esteja baixo, continuam em condições de manter o abastecimento.

 

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