26 de maio | 2011

Dinheiro público pode estar bancando o trafico na zona norte

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Depois da apreensão de um menor na tarde da quarta-feira, dia 25, no Jardim Santa Ifigênia, acabou surgindo a possibilidade de que dinheiro público destinado à assistência social, esteja bancando pelo menos parte do tráfico de entorpecentes na zona norte de Olímpia. Consta que o menor é suspeito de trabalhar para um traficante do bairro.

Ao ser detido, o menor afirmou aos policiais que usava dinheiro do Programa Bolsa Família, do Governo Federal, e de projeto do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), do município de Olímpia, para comprar e traficar os entorpecentes.

De acordo com BSGR, de apenas 15 anos de idade, que, inclusive já foi apreendido acusado de tráfico de drogas, do total de R$ 130 que carregava no bolso quando foi abordado, R$ 50 ele teria conseguido do Bolsa Família, outros R$ 80 através do CRAS, que é desenvolvido pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura Municipal de Olímpia.

BSGR foi apreendido na tarde da quarta-feira, por volta das 16 horas, depois que policiais militares abordaram Alexandre Desidério, de 28 anos, que reside no distrito de Baguaçu, região norte do município, na esquina das ruas Diógenes Breda e Julio Borges, no Jardim Glória, por volta das 15h25.

Desidério ainda tentou evadir ao avistar a viatura, mas foi abordado. Durante uma revista, os policiais viram que havia uma porção de maconha no bolso da bermuda dele, que alegou ter adquirido a droga de um adolescente no Jardim Santa Ifigênia.

Em seguida foram em busca do adolescente, abordaram BSGR, e encontraram no bolso de sua bermuda, um recipiente de plástico contendo 14 pedras de crack prontas para comercializar, a quantia de R$ 130 em dinheiro e uma chave micha.

Já na residência do adolescente, com autorização da mãe dele, os policiais encontraram várias mercadorias com suspeita de serem produtos de furto. Foram apreendidos 10 telefones celulares, 10 relógios de pulso, quatro baterias de telefone celular e um carregador.

O menor relatou aos policiais que tinha adquirido as pedras de crack por R$ 130, de uma pessoa cujo nome seria Wagner, que seria de Guaraci, de quem sempre adquiria drogas, que estaria na Estação Rodoviária Paschoal Lamana.

Ele contou que tinha ido até sua casa para pegar o dinheiro e voltar para pagar o tal de Wagner. No entanto, os policiais não conseguiram encontrar a pessoa que seria o fornecedor da droga para o menor.

O adolescente foi levado à Delegacia de Polícia, onde, até mesmo em razão do envolvimento com o tráfico, o delegado João Brocanello Neto pediu sua apreensão pela Vara da Infância e Juventude de Olímpia.

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