08 de abril | 2018

Defeito em motores para três faces do relógio da Matriz de São João Batista

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O defeito provocado pelo tempo de uso e pela umidade que acumula por causa de ser um local aberto, paralisou três faces do relógio da Igreja Matriz de São João Batista, um dos principais cartões postais da cidade. Apenas o mostrador da parte norte está marcando a hora exata. Nas outras três faces aparece que o relógio está des­regulado.

De acordo com o pároco, padre José Antônio Qui­ssoto (foto), “como é um lugar bem aberto, constantemente está sujeito a u­midade, a ação do tempo. Depois de muitos anos mesmo, aconteceu que os três aparelhos, ca­da mostrador daquele é tocado por um motor inclusive de origem francesa, devido a umidade, também a uma chuva forte que deu, afetou quatro desses motores e somente um, no caso, voltou a trabalhar”.

Mas, de acordo com Quis­soto, ainda “não chegamos ao ponto de consertar por dois motivos: primeiro é que as peças são importadas e depois é difícil achar alguém que consiga lidar com esse ti­po de obra, porque é um relógio bastante antigo, foi feito quando a igreja foi construída, ou seja, há 40 anos atrás”.

Quissoto explica que tem poucas pessoas que trabalham com esse tipo de equipamento. “Inclusive, recentemente veio um senhor lá do Piauí, fez um orçamento pra gente, mas nós não gostamos muito do serviço que seria feito, porque também não só adianta ter o orçamento e o trabalho, nós queremos que ele dure o tanto quanto durou anteriormente. Então eles estão parados por causa disso. O relógio em si, ele está funcionando porque, por exemplo, ele toca as horas só que são dois sistemas independentes”.

TOQUE DE HORAS

Um sistema independente, segundo o pároco, é o toque de horas que é feito através dos sinos “que nós temos lá em ci­ma, ele bate a hora certinha. Geralmente aqui nós batemos a hora inteira e meia, não a noite toda por­que o pessoal reclama porque incomoda um pouco”.

Os motores necessários para voltar a funcionar nor­malmente, custariam entre R$ 6 mil e R$ 10 mil reais. “Nós temos até pes­soas que estão dispostas a colaborar e isso só a gente pedir a colaboração e ela acontece. O problema realmente é de onde vem as peças e tam­bém pessoas que saibam mexer com esse tipo e­quipamento”. A expectativa de iniciar o reparo é de três a quatro meses.

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