01 de novembro | 2009

DAEMO recebe projeto de novo sistema de tratamento de esgoto

Compartilhe:

O Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAE­MO) recebeu, na manhã da terça-feira, dia 27, o projeto do novo sistema de tratamento de esgoto, que será implantado em terra da empresa Cutrale S/A, à margem direita da rodovia Assis Cha­teau­briand, no sentido de quem viaja da cidade de São José do Rio Preto. A informação foi anunciada pelo superintendente geral da autarquia, Valter José Trindade, ao final de uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade.

“Nós acabamos de receber o projeto da lagoa de tratamento de esgoto que vai ser à margem da rodovia Assis Chateaubriand, na propriedade do Cutrale. Já está definido o projeto e, provavelmente, vamos desapropriar a área compatível para aquele tipo de investimento e o projeto executivo deve ficar até o dia 15 de dezembro e o Estado licitar a concorrência até o dia 15 de abril. A verba já foi empenhada e 2010 vamos ter 100% do esgoto tratado”, declarou no rodapé da entrevista.

Entretanto, Trindade ainda não tem informações sobre o custo da obra mesmo porque ainda não foi completado o projeto executivo. Mas, segundo as informações que divulgou anteriormente, o investimento deverá ser da ordem de R$ 15 milhões, totalmente bancado pelo Governo do Estado de São Paulo.

Como se recorda, o sistema de tratamento foi trocado por decisão do Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, por causa da má qualidade das terras encontradas nas áreas que estavam sendo analisadas para a implantação do sistema de tratamento de esgoto em Olímpia.

A justificativa é que esse fator dificulta a compactação de aterros e isso forçou o DAEE propor a troca do sistema de lagoas australianas, que vinha sendo preparado há vários anos, para um sistema compactado que, inclusive exige uma área menor.

O sistema escolhido anteriormente – sistema australiano – seria mais barato no projeto, mas acabaria custando mais caro porque exigiria a importação de terra que tivesse qualidade para permitir a perfeita compactação do solo.

A implantação do sistema compacto, que foi escolhido pelo DAEE, custa mais caro. Inicialmente estima-se que chegue a custar entre R$ 12 e R$ 15 milhões, praticamente o dobro do que custaria a simples implantação do sistema anterior.

Em contra-partida, a implantação do novo projeto exige uma área bem menor para as lagoas do tipo australiana, que exigiriam área de 15 alqueires aproximadamente. No caso do tratamento compacto, será necessária uma área cerca de três vezes menor, conseqüentemente, um custo três vezes menor. 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas