19 de outubro | 2014

Daemo investiga mortandade de peixes no Olhos d’Água

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De acordo com a informação passada na tarde desta sexta-feira, dia 17, pela assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Olímpia, segundo o que foi informado pela funcionária Ana Lúcia Volpe, uma das coordenadoras do Departamento de Meio Ambiente, a Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, a autarquia já está investigando a mortandade de peixes que foi verificada no córrego Olhos d’Água, a partir da tarde da quinta-feira, dia 16.

Porém, inicialmente o incidente está sendo creditado a uma eventual falta de chuva, situação que reduz sensivelmente o nível de oxigênio da água e peixes já sofrem bastante por conta disso.

No entanto, também não está descartado um possível despejo de produtos químicos no córrego, que pode ter sido provocado por algum posto de gasolina ao lavar o pátio ou mesmo ao fato de comerciantes terem lavado as calçadas usando produtos químicos mais fortes.

Juntados à água, esses produtos químicos seguem para os bueiros e conse­quen­te­mente atingem as águas do rio. Isso, além de reduzir ainda mais o oxigênio, também pode envenenar diretamente os peixes que estavam no local atingido.

Também de acordo com a assessoria, funcionários foram ao local e, além de retirar peixes mortos, também fizeram a medição do índice de oxi­genação da água e detectaram que o mesmo estava bastante baixo.

ASSOREAMENTO

Outro fator apontado pela assessoria que pode ter causado o incidente é o assorea­mento do rio. Um trabalho de limpeza do canal, mas no trecho entre as avenidas Dr. Andrade e Silva e Deputado Dr. Waldemar Lopes Ferraz, está prestes a iniciar, com um custo estimado em aproximadamente R$ 300 mil. Segundo a assessoria as licenças ambientais para a realização do serviço já foram obtidas.

A reportagem desta Folha da Região retornou ao local no final da tarde desta sexta-feira, dia 17, e confirmou que os peixes estão aparecendo mortos no trecho do rio entre as pontes da Rua Benjamin Constant e da Avenida Cons­titucionalistas de 32, nas proximidades do Clube de Cam­po Álvaro Brito (CCAB).

Um comerciante das proximidades informou que no período da manhã, várias pessoas, aparentemente funcionários da prefeitura ou da Daemo Ambiental, estavam retirando alguns peixes mortos. Um garçom que trabalha na região, afirma que logo pela manhã, quando chegou para trabalhar, notou que havia mais de 20 peixes mortos em um trecho de aproximadamente 30 metros do rio e que urubus estavam comendo esses peixes.

Também segundo a reportagem verificou, ao longo de todo o rio a água está escura e com mau cheiro que lembra o cheiro de quando o esgoto era jogado in natura dentro do rio.

 

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