08 de abril | 2018

Daemo aguarda análise do Comdema no caso da árvore do vereador Salata

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A diretora da Divisão de Meio Ambiente, Camila Va­lente Furquim Vicente, da Superintendência de Á­gua, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, está aguardando uma análise do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), para decidir o que fazer com u­ma árvore existente ao la­do da casa do vereador Lu­iz Antônio Moreira Salata, na Avenida Deputado Dr. Waldemar Lopes Ferraz, que tem soltado galhos podres, inclusive um que caiu sobre um carro na semana passada.

De acordo com o que a reportagem apurou, um la­udo elaborado pela Divisão de Meio Ambiente já foi encaminhado ao órgão e, apenas depois da avaliação desse conselho, é que se poder decidir sobre o que fazer, que pode ser u­ma poda de limpeza, mas não sendo descartada até mesmo a supressão (ar­ran­quio) da árvore.

De acordo com o laudo, trata se de uma árvore da espécie Monguba plantada no passeio público, com alguns galhos secos e o tronco com cerne apodrecido, sob fiação elétrica, sendo que a calçada a­presenta rachaduras. O canteiro de plantio é restrito.

“Realizamos uma vistoria no local na data de 02/04/18 e constatamos que a árvore objeto da vistoria, denomina-se Monguba (Pachira aquatica)”. Além disso, é uma árvore de grande porte e o tronco apresenta cerne danificado com colunas laterais de lignificação.

REAÇÃO NATURAL

“Também segundo o la­udo, naturalmente, os galhos das árvores podem a­podrecer e se destacar. Observamos que isto ocorre com uma maior fre­quên­­cia em árvores de co­pa densa, como é o caso da Monguba, em que o sombreamento interno dificulta a fotossíntese e a própria árvore interrompe o fluxo de seiva para os galhos, o que acaba promovendo uma “poda natural”, que vai levar ao apodrecimento do galho e sua consequente queda. No ambiente urbano, recomenda-se a remoção dos galhos secos e doentes, o que chamamos de “poda de limpeza”.

PARECER

Com base na análise visual e nos critérios paisa­gísticos, ecológicos, fitos­sanitários e de risco que fo­­ram considerados na a­nálise de supressão de árvores e escala para determinação da supressão, verificamos que a árvore está “propensa a ficar”.

Porém, o fator “risco de queda” é determinante, por isso, consideramos que a árvore permanece, condicionada à intervenção de remoção dos galhos secos e monitora­men­to periódico.

Orienta-se que o caso seja avaliado por mais do­is avaliadores para uma de­cisão final, no caso da supressão da mesma, considerando ainda, a decisão do proprietário do imóvel em que ela se encontra plan­tada.

ENTENDA O CASO

Um galho de uma árvore que estaria aparentemente condenada, ou se­ja, já quase toda apodre­cida, caiu e danificou um car­ro que estava estacionado em frente à casa do vereador Luiz Antônio Mo­reira Salata, na Avenida Deputado Dr. Walde­mar Lopes Ferraz, número 1.052, nas proximidades do cruzamento com a Rua São João, no centro de Olímpia. O veículo, um Gol, que pertence ao auxiliar de escritório Luan Martins Agui­lar Quirol, ficou danificado no para-brisa, teto e capô. O rapaz trabalha ao lado e ficou surpreso com a situação.

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