01 de novembro | 2016

Cunha quer garantir continuidade da prestação dos serviços essenciais

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A continuidade da coleta de lixo e o atendimento de urgências e emergências médicas são as principais preocupações que o prefeito eleito Fernando Augusto Cunha tem para quando for assumir o cargo no dia 1.º de janeiro de 2017. Os dois contratos estão encerrando. A­lém disso, ele se preocupa também com a questão relacionada aos medicamentos na área da Saúde e a própria merenda escolar que recebeu reclamações neste ano.

“Eu não gostaria que, no dia 1.º de janeiro, não tivesse alguma surpresa desagradável”, justificou, durante entrevista que concedeu à rádio Espaço Livre AM, na manhã de quarta-feira, dia 26.

De acordo com ele, um dos contratos é o com a empresa Multiambiental Coletas e Transportes Ltda., que pertence ao mesmo grupo envolvido com a chamada Máfia do Asfalto, de Votuporanga, que termina na próxima quarta-feira, dia 2 de novembro.

Já o da OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Gepron (Gestão de Pro­jetos da Noroeste Pa­ulista), cuja sede é Araça­tuba, atualmente ainda responsável pelo gerenciamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que encerra no dia 31 de dezembro.

“São casos como a coleta de lixo, como o gerenciamento da UPA, lá da Gepron, sabe? São contratos, da Gepron termina dia 31 de dezembro. Então, eu não quero que no dia 1.º de janeiro eu tenha um problema de omissão de socorro. Então, eu já solicitei isso. Eu estou procurando saber quando vencem esses contratos e quais as soluções para ter continuidade. Então, que adiem esse contrato por mais 90 dias e aí eu faço uma nova licitação. Mas eu preciso desse prazo. Não pode no dia 1.º de janeiro a Gepron abandonar a UPA e não ter médico na UPA. Então, é esse tipo de coisa que estou muito preocupado”, explica Fernando Cunha.

A mesma situação é considerada preocupante pelo prefeito eleito: “O lixo vence no dia 2 de novembro, na semana que vem. Então, ou adia para mais um prazo ou coloca uma empresa nova. Ele (prefeito Eugênio José Zuliani) já tem uma licitação feita e isso está sendo trabalhado. Então, nessa transição estou preocupado em não ter descontinu­idade nos serviços essenciais”.

Mas as preocupações de Cunha vão além: “Eu já pedi para levantar a situação da merenda escolar, o problema dos uniformes escolares e dos medicamentos. Então, isso é uma coisa que é uma responsabilidade que a gente tem com a população, e isso é muito importante na transição”.

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