28 de agosto | 2016

Crescimento do turismo mantém mercado de alugueis residenciais

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Se o crescimento do turismo que junto está carregando a construção civil, um setor do mercado imobiliário local que tem chamado a atenção está relacionado aos vários imóveis antes considerados residenciais e foram transformados em comerciais. Por causa da expansão da cidade e provavelmente em razão dos valores do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), esses casos são frequentemente notados da região central da cidade.

Questionado a respeito, o proprietário da Imobiliária Apoio, Carlos Eduardo Savian, afirma que estão sobrando imóveis destinados a locações comerciais. “No setor comercial a gente percebe que está sobrando sim”, afirma.

Mas segundo ele o mercado residencial está bem e não chega a ser atingido pela crise econômica. “Até porque hoje se aluga muita coisa em Olímpia para o pessoal que está vindo trabalhar no setor de turismo, na construção civil, nas vendas de apartamentos. Então, nós não estamos tendo muito problemas com mercado de locação residencial”.

De acordo com a corretora da Imobiliária Rossi, Graziela Lemos do Prado, o setor continua aquecido, mas com as buscas por muitas negociações de valores. “O setor continua aquecido, embora continuem algumas negociações para baixar o valor ou manter as locações já existentes, a procura de fechamento de negócios permanece”, contou.

SEM  AUMENTOS  REAIS

Mas segundo o proprietário da Imobiliária Alpha, Mário Francisco Montini, o mercado de alugueis tem se mantido estável na medida em que os proprietários tem se posicionado em manter os valores sem o aumento real, apenas repassando a inflação do período. “Pelo menos nossos clientes”, enfatiza.

“A compreensão entre proprietários e inquilinos tem possibilitado manter esses níveis e isso ajuda até de certa forma a manter o equilíbrio de susten­ta­bilidade, porque se o valor aumenta muito começa a inadimplência e se começa a inadim­plência, começa a desocupar o imóvel”, avaliou.

E acrescentou: “Olímpia está com grande número de imóveis vazios, porque as pessoas não estão tendo condições de conseguir pagar os aluguéis. Eu acredito que essa situação se manterá por algum tempo”.

 

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