09 de março | 2008

Consciência da força feminina para exigir reconhecimentos

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Como sempre acontece em datas especiais, desta feita o Dia Internacional das Mulheres, comemorado neste sábado, dia oito de março, desta feita a Folha entrevistou mulheres com idades e atividades diferenciadas. A conclusão a qual se chega é que é preciso que as mulheres tenham consciência de sua força para exigirem os reconhecimentos merecidos.

Na opinião da professoras Ana Paula da Cruz Silva, 26 anos de idade, ainda falta consciência tanto aos homens, quanto às próprias mulheres, para que a data represente verdadeiramente o que são os direitos femininos.

Para a vendedora Lizandra Helena Maria, de 32 anos de idade, atualmente as mulheres já ocupam lugares de destaque na sociedade, não só em relação à liderança doméstica, mas também no dia-a-dia do trabalho. Ela só lamenta aquelas que não têm atitude e orienta: "Procure tomar mais atitude no seu dia-a-dia."

No entanto, a discriminação gerada por certos preconceitos masculinos, situação que trava e muito o direito das mulheres, principalmente quando se trata de uma profissão, como no caso de uma motorista de caminhão, é a reclamação da estudante Geilsa Avelino de Lima, de 21 anos de idade.

Embora considere que as mulheres têm conseguido conquistar seus espaços, para a fonoaudióloga Aparecida Maria Braz de Miranda Monzani, de 44 anos de idade, quando se fala em questões profissionais, as mulheres ainda são menos valorizadas que os homens, principalmente quando se trata da remuneração salarial.

Também considerando que muitas coisas mudaram bastante e para melhor, a secretária auxiliar de dentista, Alessandra Bueno, de 29 anos de idade, afirma que gostaria que houvesse maior participação da mulher no cenário político local, principalmente, concorrendo em igualdade de condições a uma vaga na câmara municipal.

Consciente dos problemas enfrentados diariamente pelas mulheres, a comerciante Maria Izabel de Oliveira Miranda, de 60 anos de idade, embora reconheça a presença da Lei Maria da Penha, questiona seus efeitos e pede mais mecanismos legais. "Será que ela está cumprindo tudo o que a gente precisa? Eu acho que não", indagou.

Para a estudante Tatiane de Oliveira Balieiro, de 21 anos de idade, as mulheres precisam perder o medo de manifestar seus pensamentos e idéias, mesmo que com ameaças de serem prejudicadas por alguma pessoa, mesmo que esta detenha mais poder no meio da sociedade.

Já para a policial militar, soldado Madalena Aparecida dos Santos, de 40 anos de idade, a sociedade deveria prestar maior reconhecimento à força feminina. Afinal de contas, as mulheres, atualmente, trabalham fora e cuidam da casa. "Cuidam do marido, dos filhos e estão sempre de pé e prontas para qualquer situação", comentou.

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