02 de agosto | 2010

Comissão do Fefol afirma que houve precipitação em contratar o ônibus

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A Comissão Organizadora do 46.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), que será realizado no período de 7 a 15 de agosto, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, zona sudeste da cidade, afirma que houve precipitação do presidente da Federação Brasileira de Artes Populares (Febrarp), de Montenegro, Estado do Rio Grande do Sul, Régis Eduardo Bastian, em contratar ônibus para viajar para participar do evento em Olímpia.


Pelo menos é isso que se depreende de um ofício encaminhado no final da tarde desta sexta-feira, dia 27, pela organização do festival, assinado pela coordenador dos Festivais, Maria Aparecida de Araújo Manzolli, Cidinha Manzolli (foto); presidente da Comissão Organizadora, Paulo Duarte Ferreira; vice presidente da comissão, Sônia Gallette; e pelo responsável pelos contatos com os grupos, Antônio Clemêncio, Toninho.


“Nenhum grupo, seja folclórico ou parafolclórico, recebeu confirmação desta Coordenadoria para se fazer presente no 46.º Festival do Folclore de Olímpia, para o período de 7 a 15 de agosto de 2010.

Apenas todos receberam um convite assinado pelo responsável da comissão dos grupos, Toninho Clemêncio, para preenchimento de ficha de avaliação, solicitando, também, valores de transporte e alimentação, além de histórico e fotos de cada grupo. Assim, descartamos a afirmação do senhor Régis Eduardo Bastian, presidente da Febrarp, de que terá prejuízos com ‘a negativa do Fefol’. Em nenhum momento, houve alguma resposta a ele endereçada como positiva da vinda daquele importante grupo gaúcho que ele tão bem representa”, diz um dos trechos do ofício.

A coordenação, inclusive, cita documento “fundamentando a nossa posição, está o ofício datado de 3 de maio de 2010, endereçado a Toninho Clemêncio, e assinado por Régis Eduardo Bastian, onde ele oferece o grupo CTG Rancho da Saudade com 38 participantes a custo de R$ 14 mil”. “Portanto, ele cai em contradição ao email enviado recentemente, onde alega que “nada cobraria, exceto hospedagem e alimentação”, mas, é bom que se frise que ‘alimentação e hospedagem’ sempre foram por conta do Festival, exceto no trânsito entre a cidade de origem e Olímpia. Daí, devido às dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pela Coordenadoria, e sempre dando prioridade aos grupos folclóricos, a negativa exposta pelo missivista, e tendo em conta uma despesa elevadíssima de R$ 14 mil, fundamenta-se a nossa posição”, acrescentou.


Em outra parte do ofício, os organizadores citam: “Em nada estamos desprezando o CTG Rancho da Saudade. Reconhecemos o seu valor e sabemos, por outro lado, que temos de conter ao máximo, despesas que podem ser aproveitadas com grupos igualmente, ou mais, representativos, e de custos menores”.


Também é rechaçada uma declaração de Bastian, de que “há muitos grupos descontentes no Brasil com o Fefol” e, mais adiante, afirma categoricamente que “houve irresponsabilidade” de nossa Coordenadoria. São valores meramente individuais que não merecem sequer melhores explicações de nossa parte”.


“Felizmente, temos a credibilidade de 46 anos de Festivais do Folclore, o reconhecimento do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado da Cultura, e de organismos muitos mais representativos e abalizados do que a ONG gaúcha para externar algum comentário a respeito desse evento da cultura popular de Olímpia”, conclui.

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