09 de fevereiro | 2025

Comentários sobre abordagem da GCM em Olímpia acendem debate nas redes sociais

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GUARDA MUNICIPAL EM FOCO!
Internautas questionam preparo, limites da GCM e legalidade das revistas. Moradores se dividem entre apoio e críticas à atuação dos agentes de trânsito.

A abordagem de dois agentes de trânsito da Guarda Civil Municipal (GCM) de Olímpia, registrada em vídeo e publicada na página Alô Olímpia, gerou um intenso debate na internet. O episódio mobilizou centenas de comentários, com opiniões divergentes sobre a atuação da guarda e a legalidade das revistas pessoais.

Parte da população elogiou a ação dos agentes e defendeu o direito da guarda de realizar abordagens. Wagner Silva afirmou: “Parabéns para a GCM! Tem que abordar e fazer o que tem que ser feito. Quem não deve, não teme. Se estiver tudo normal, é liberado e segue a vida! Só não pode exagerar na abordagem.”

Outro morador, Roberto Carlos Patriam, reforçou o argumento da necessidade da fiscalização. “Se for suspeito, tem que abordar, sim! Se constou que está tudo certo, fim de abordagem e volta para a ronda.”

Já Welington Semezatto comparou a atuação da GCM de Olímpia com outras forças de segurança. “De acordo com a lei, GCM é a mesma coisa que uma polícia. Quero ver esse rapaz agir assim com a ROTA, Força Tática ou BAEP.”

CRÍTICAS AO PREPARO DOS AGENTES

Por outro lado, uma grande parte dos internautas criticou a abordagem, apontando abuso de autoridade e despreparo dos agentes envolvidos. Stefany Caroline questionou a atuação da agente feminina: “Nunca vi uma policial feminina revistar um homem. Falta de treinamento. Entraram agora e já querem oprimir”.

Bruna Bonilha trouxe um ponto de vista sobre a exposição pública do abordado. “Já se imaginou sendo abordado no meio da rua dessa forma, sendo um cidadão trabalhador? Que vexame! Depois ninguém quer saber se a pessoa estava devendo ou se estava correta…”.

Sidy Alves questionou o comportamento dos agentes. “Vocês não os veem entrando no meio de uma vila para fazer isso. Está subindo muito para a cabeça deles. Apoio a GCM, mas tem que fazer direito”.

Deyse Silva levantou um questionamento sobre a conduta da agente. “Se fosse uma mulher sendo abordada, o policial poderia dar uma apertada dessas aí nas partes baixas? Não seria mais prudente o policial homem fazer essa manobra?”.

LEGALIDADE DAS ABORDAGENS

A questão sobre os limites legais da GCM também foi amplamente debatida. Natália Rocha perguntou: “A GCM tem autoridade para revistar a população? Sou leiga nesse assunto.”

Nilda Yonylda respondeu esclarecendo alguns pontos. “A Guarda Municipal pode fazer abordagens sim, mas apenas em situações específicas e com fundadas razões. Como em flagrante delito, quando há indícios de crime ou suspeitos com atitudes que justifiquem a ação. Mas eles não podem atuar como patrulha ostensiva nem abordar cidadãos indiscriminadamente.”

RACISMO E ABORDAGEM SELETIVA

Outro ponto polêmico levantado por internautas foi a suspeita de racismo na abordagem. Alessandra Reis relatou um caso semelhante: “Duvido que se ele fosse branquinho de olhos claros estaria passando por isso! Ano passado vi guardas abordando um rapaz negro, trabalhador, sentado na porta de casa. Fizeram ele desbloquear o celular para olharem. Minha filha de cinco anos perguntou se ele era um ladrão. Pela primeira vez, tive que explicar que pessoas de pele escura sofrem injustiças e preconceito simplesmente pela cor”.

Já Camila Silva foi direta. “Racismo estrutural é isso aí. Mais comum do que comprar pão na padaria, infelizmente.”

IMPACTO NA COMUNIDADE

A repercussão do caso segue crescendo, com internautas pedindo providências. José Leandro Neto sugeriu: “Tem que abrir uma sindicância”.

Fernando Corona criticou a falta de preparo dos agentes. “Estão dando farda, armamento e viatura… Só esqueceram do treinamento e da avaliação psicológica!”

Já Joel Junior fez um alerta. “Tá certo, estão fazendo o trabalho deles, porém abuso de autoridade também é crime. E educação cabe em qualquer lugar.”

 

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