17 de setembro | 2017
Coleta de lixo de Olímpia é a 11.ª na região com nota B
Sem serviço de coleta seletiva e com baixo índice de reciclagem do lixo, o município de Olímpia ficou na 11.ª colocação na região noroeste e com uma nota B, na avaliação em limpeza urbana. As notas vão de A a E, de acordo com a escala elaborada pelo Sindicado das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur).
A informação consta no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana 2017 (Islu), elaborado pelo Selur, que faz uma análise da limpeza urbana dos municípios brasileiros.
As notas são dadas de acordo com a pontuação do município, que vai de 0 a 1. Quanto maior a nota mais perto a cidade está de conseguir a eficiência nesse setor, de acordo com o estudo. Olímpia obteve 0,706, melhor que São José do Rio Preto que ficou com letra C e nota 0,688.
O resultado poderia ser melhor, mas não foi por conta da falta de iniciativas que promovam a reciclagem do lixo gerado. No item “Dimensão R”, que trata da recuperação de recursos coletados, a cidade obteve uma nota baixa. Isso significa que o município pouco recicla.
Para a elaboração do estudo, além da “Dimensão R”, foram utilizados outros três itens: a “Dimensão E”, item que analisa o engajamento do município; a “Dimensão S”, verificação da sustentabilidade financeira do serviço de limpeza urbana; e “Dimensão I”, ou seja, o impacto ambiental causado pela cidade. Cada item tem um peso na conta final.
O ranking utilizou informações disponibilizadas no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), índice que considera dados de coleta de lixo, meio ambiente e saúde pública. A Selur informa que não estipula critérios de eficiência porque considera que cada cidade tem sua particularidade, como população, renda, relevo, clima, cultura, educação, etc.
Na região de Rio Preto, sete a cada dez cidades tiraram nota C. O estudo analisou dados de 60 cidades do Noroeste paulista e 43 foram classificadas nesse patamar. Em dois casos – Severínia e Populina – o desempenho foi ruim. As duas tiveram nota D. A pior foi Severínia, com índice 0,570. A cidade ficou com 0 na questão de recuperação de recursos coletados, índice que tem peso de 22% no resultado final, e 0,646 em impacto ambiental, nota que representa outros 22% do Islu.
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