11 de abril | 2010

Chuva atrapalha a encenação do “Auto da Paixão de Cristo”

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A chuva constante registrada na cidade a partir do final da sexta-feira, dia 2, atrapalhou a encenação do ‘Auto da Paixão de Cristo’, no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, para marcar a passagem da Sexta-Feira Santa, para os católicos.

Por isso, um público bem menor que no ano anterior, apenas cerca de 500 pessoas, compareceu para acompanhar e participar da encenação, que começou por volta das 20h20, contando os últimos momentos de Jesus Cristo na terra.

As cenas vão desde o momento em que Cristo sofre em saber que é chegada a hora do seu martírio até o momento em que celebram a ceia, é capturado por soldados romanos e levado às autoridades para ser julgado, e preso, crucificado e ressuscitado.

Mas se o público foi inferior por causa da chuva, na avaliação de Rodrigo Marini, um dos organizadores do evento, por ser a terceira apresentação, a atuação dos artistas amadores ganhou em qualidade.

“Essa edição (3.ª) foi melhor que as outras duas. Nós tivemos o problema da chuva, mas melhoramos muito na questão de som, na cenografia. Acredito que a própria encenação foi muito melhor porque tivemos mais recursos humanos”, avaliou..

A idéia para o próximo ano, segundo Suelen de Melo, também responsável pela organização, é que a partir do próximo ano a apresentação chegue a nível regional: “Nós pretendemos começar a nos preparar a partir de agosto, após o folclore e fazer uma coisa grandiosa e regional, não só para a divulgar a fé, mas para que todas as pessoas participem. Ser uma coisa mais abrangente”.

Ator amador, o estudante Tiago Ângelo, que representou Jesus Cristo pela terceira vez consecutiva, diz que sempre é emocionando: “essa peça, se eu fizer dez vezes, acho que vou me emocionar, mas fico muito lisonjeado em fazer esse papel, temos que passar isso para frente para mais gente sentir isso que eu senti, essa emoção”.

No entanto, não é fácil agregar atores amadores para atuar na encenação. O também organizador, Reinaldo Montanhani, acredita que apenas entre 100 e 150 pessoas participaram atuando ou mesmo apoiando: “é muito complicado, quando se trabalha com bastante gente. Mas procuramos trabalhar de uma forma que agrade a todo mundo para passar a mensagem de Jesus”.
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