07 de setembro | 2014

CEF já estaria liberando nova licitação para captação de água do Cachoeirinha

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A Caixa Econômica Federal (CEF) já estaria em fase de liberação para a realização de um novo processo de licitação com a finalidade de concluir o sistema de captação de água do rio Cacho­eiri­nha, na região leste do município de Olímpia, que está paralisado desde o mês de maio de 2013 por causa do envolvimento da empresa Scamatti & Seller com a chamada Máfia do Asfalto, que foi desbaratada pela operação Fratelli – irmãos em italiano – em abril do a­no passado.

A informação foi divulgada pelo diretor da Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, Antônio Jorge Motta, durante uma entrevista que concedeu à reportagem desta Folha da Região, na tarde da quar­ta-feira, dia 3.

“Como foi feito o distrato do contrato, a Prefeitura vai relicitar a obra e a nova licitação já está em andamento para isso. Tanto que já pagaram as primeiras medições feitas lá, partes pequenas. A gente tem conhecimento que a Caixa já está liberando para a no­va licitação”, afirmou.

Motta informou que o ponto de captação de água será cerca de 90 metros acima da chamada ponte da Prainha, mas que não terá uma barragem de contenção, nem mesmo nos moldes do sistema existente Olhos D’água porque a vazão do rio é considerada suficiente para dar suporte ao novo sistema. “E com muita folga”, observou.

PARA TUDO

Como se recorda, em meados de julho de 2013, o prefeito Eugênio José Zuliani anunciou em São José do Rio Preto. que tinha rescindido o contrato com a empresa Scamatti & Seller no valor de R$ 6,1 milhões.

O prefeito alegou que a empresa “abandonou a obra” (aspas creditadas a Zuliani pelo jornal Diário da Região) desde a operação Fratelli – irmãos em italiano – que desbaratou um suposto esquema de fraude em licitações encabeçado pelo grupo Scamatti, de Votuporanga.

Os re­cur­sos para a obra foram liberados pelo governo federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Na oportunidade o prefeito disse ter feito um levantamento e que a empresa havia executado apenas 5% da obra.

O contrato foi assinado em ma­io de 2012 e, também segundo o prefeito seria a única obra no município que estava sendo executada pela empresa.

Por outro lado, embora tenha participado do mesmo processo de licitação e perdido por ter apresentado um valor maior, a empresa BEMA Empreendimentos e Cons­trução, de Piracicaba, se recusou a assumir a obra.

Curiosamente, de acordo com o prefeito, a BEMA foi a segunda colocada no processo de licitação no qual saiu vencedora a S­ca­mat­ti & Seller, de Votuporanga. Consta que a empresa enviou um ofício à Prefeitura Municipal de Olímpia agradecendo o convite e abrindo mão do direito de assumir a obra.

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