18 de junho | 2011

Caso envolvendo delegado olimpiense já está na Corregedoria Geral

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As
denúncias envolvendo o delegado olimpiense Mário Renato Depieri
Michelli, atualmente, segundo consta, lotado na Delegacia Seccional de
Barretos, já está com a Corregedoria Geral da Polícia Civil em São
Paulo. A informação foi confirmada à imprensa regional pela Corregedoria
de Ribeirão Preto.




No
entanto, consta que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo
foi consultada pelo jornal Diário da Região de São José do Rio Preto,
mas não informou se o caso já teve um desfecho.




O
Ministério Público de Olímpia entrou com ação civil pública contra o
delegado Mário Renato Depieri Michelli por improbidade administrativa,
na qual pede que ele seja demitido e pague multa de até 100 vezes o
valor de seu salário. Entre as acusações, o delegado teria deixado de
lavrar intencionalmente pelo menos três flagrantes de tráfico de drogas,
com o objetivo de desmerecer a atividade da Polícia Militar. A ação
corre na 1ª Vara de Olímpia e enumera o total 11 fatos contra o
delegado.




Depieri
Michelli também foi alvo de investigação pela Corregedoria da Polícia
Civil e responde a dois processos criminais por prevaricação (quando um
funcionário público deixa de cumprir a função para a qual é
determinado). Ambos correm no Juizado Especial Criminal de Olímpia.




Segundo
a inicial, Depieri Michelli teria liberado ao menos cinco pessoas
presas pela PM depois de flagradas em situação típica de tráfico de
entorpecentes, todas posteriormente condenadas pela Justiça.




Em
outro caso, o delegado teria mandado policiais militares devolverem
diversos aparelhos eletrônicos apreendidos ao advogado de supostos
traficantes.




O
primeiro caso narrado pelo MP e que deu origem às investigações é de 2
de janeiro de 2009, quando Antônio Alves de Souza, conhecido como
Toninho Jiló, foi preso após denúncia por policiais civis e militares
com 28 pedras de crack,  R$ 376 em dinheiro e apetrechos como antena de
carro e balança eletrônica de bolso. Conduzido à delegacia, Souza foi
liberado pelo delegado.




Outra
liberação aconteceu em 20 de janeiro de 2009, envolvendo Elias da Silva
Neves, Jair Narciso e Mirela dos Santos, presos pela Polícia Militar com
48 pedras de crack e R$ 142 e na sequência, ouvidos e liberados pelo
delegado.




Outro
caso é o de Gilson Flávio Buzzoni, preso depois de tentar fugir e
dispensar 10 porções de drogas (cocaína, crack e maconha), em 6 de
dezembro de 2009.




Michelli
foi transferido em abril para Barretos, onde atua como delegado
assistente no 1º Distrito Policial. O Diário ligou durante a tarde na
delegacia, mas ele não foi encontrado, e não retornou a ligação. O
delegado seccional de Barretos, João Osinski Júnior, também não foi
encontrado para comentar o caso.




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