29 de janeiro | 2017

Captar água de poço custa 40% menos que do rio Cachoeirinha

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Da redação e assessoria

A captação de água através de um poço profundo, que é a intenção do prefeito Fernando Augusto Cunha, em substituição ao sistema que vinha sendo implantado para captar no rio Cachoeirinha, terá um custo 40% menor, aproximadamente, do que o projeto que vinha sendo desenvolvido na zona leste de Olímpia, pelo ex-prefeito Eugênio José Zuliani. Isso, sem que seja diminuída a vazão projetada pela proposta anterior.

Essa mudança representará economia aos cofres públicos, já que a captação pelo Rio Cachoeirinha teria um custo de R$ 20 milhões e com o poço profundo o valor cairá para R$ 12 milhões. Para tanto, um projeto já está sendo elaborado por um especialista em poço profundo do DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), sem alterar a vazão a ser obtida.

Por isso, engenheiros do DAEE visitaram Olímpia a pedido do prefeito Fernando Augusto Cunha, que esteve recentemente em São Paulo em reunião com os secretários estaduais: de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga; Meio Ambiente, Ricardo Salles; e superintendente do DAEE, Ricardo Daruiz Borsari.

Os engenheiros estiveram em Olímpia para discutir três assuntos importantes e solicitados pelo prefeito Fernando Cunha. Além da forma de captação, também serão tomadas providências para o abastecimento na zona mais central da cidade, principalmente aumentando a capacidade de vazão da Estação de Captação do Jardim São José, na zona sul da cidade, que abastece a Estação de Tratamento de Água (ETA), do Jardim Toledo, localizada na sede a Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, que fica na zona sul da cidade.

“Em Olímpia, 40% da água vem do córrego Olhos D’Água. É um rio que está assoreado e na seca a água desaparece. Vamos aumentar e tornar mais constante a vazão que supre a ETA antiga, localizada na sede da Daemo Ambiental”, afirmou o prefeito.

Também foi discutida a questão da drenagem e avaliação do controle de enchente. Os técnicos percorreram desde a represa de contenção de enchentes do Jardim São José (zona sul) até a jusante do Thermas dos Laranjais (zona norte). Visando precaver de eventuais enchentes, a administração municipal, assistida pelo DAEE, tomará os devidos cuidados para manter a conhecida “represa do Recco” em condições plenas de proteger a cidade de possíveis transbordamentos.

TRATAMENTO DE ESGOTO

Por outro lado, também foi discutida a retomada das obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Essa é uma prioridade para a administração municipal, pois, recentemente a prefeitura e novos loteamentos do município foram multados pela CETESB porque a cidade não tem esgoto 100% tratado. Para a conclusão das obras são necessários R$ 17 milhões.

De acordo os engenheiros da DAEE a obra deverá ser retomada com a máxima urgência. “Olímpia tem 20% de tratamento de esgoto. A ETE tem que sair. Essa é minha prioridade junto ao Governo do Estado”, diz o prefeito Fernando Cunha, que tem feito várias gestões junto ao Estado para que a obra seja concluída o mais breve possível.

 

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