06 de maio | 2007

Campanha detecta cerca de 80% com problemas na voz

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 Cerca de 85% das pessoas examinadas durante uma campanha de conscientização do uso da voz realizada na semana passada, além de apresentarem problemas, deixaram claro não saberem como lidar com as cordas vocais e os cuidados necessários. Os exames foram realizados na Policlínica localizada no edifício onde antes funcionava o Hospital da Sociedade Socorros Mútuos de Olímpia, na quinta-feira, dia 19.

"A campanha teve o objetivo de alertar a população quanto aos cuidados com a voz. No Brasil a campanha teve duração de uma semana, mas aqui em Olímpia realizamos na parte da manhã do dia 19", explicou a fonoaudióloga Ana Paula Pereira (foto).

A iniciativa, de acordo com ela, foi do otorrinolaringologista André Luiz Del’Arco, que já realizou este tipo de trabalho em outros anos na cidade de Goiânia e a convidou para também atuar nesta campanha. No entanto, foi uma realização independente, sem qualquer apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com Ana Paula, juntamente com Del’Arco, foram atendidas 105 pessoas e vários problemas foram detectados, dentre eles de ronquidão e pigarro. "Devido o pessoal de Olímpia não ter noção de como usar a voz", definiu. Em alguns casos foram realizados exames de videolaringoscopia, um exame que o profissional da área consegue ver toda a região do aparelho fonador.

O pessoal deve ter consciência de como cuidar da sua voz, que é não fumar, não esforçar, não gritar e manter sempre o volume da voz, articular bem na hora de falar, não fazer muito pigarro, beber de dois a quatro litros de água por dia para estar sempre hidratada a nossa prega vocal, mais conhecidas como cordas vocais, além de alguns outros", adverte.

Ana Paula avisa que a falta de cuidados pode levar as pessoas a terem problemas mais sérios. "Pode dar câncer de laringe e o que a campanha visa é a prevenção. Os sintomas que a gente mais fica atento é o câncer de laringe", reforçou.

A campanha atendeu pessoas de ambos os sexos e das mais variadas idades. "Desde crianças de dois anos até pessoas da terceira idade com 89 anos, nossa faixa etária maior", finalizou.

 

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