26 de abril | 2015
Braço da Starbene vence licitação da merenda escolar em Olímpia
A empresa DFA (Della Fattoria Alimentare Refeições Ltda.), de São Paulo, que na realidade, ao que se informa, se trata de um braço da Starbene Refeições Industriais, também com sede na capital paulista e até então responsável pelo fornecimento, foi a empresa vencedora da licitação na modalidade concorrência pública lançada pela Prefeitura Municipal de Olímpia, para o fornecimento da merenda escolar.
O processo aberto em fevereiro deste ano foi concluído na semana passada e a DFA venceu com uma oferta de R$ 7.595.878. A oferta ficou mais de 8,5% abaixo do valor estipulado para este certame, que era de R$ 8.245.732,51, e fica praticamente igual ao que foi gasto em 2014 – R$ 7,6 milhões, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Gestão do município.
A prefeitura de Olímpia deu início ao processo de apuração da concorrência no dia 29 de janeiro passado, visando contratar empresa para prestar serviço de distribuição da merenda escolar nas escolas da rede municipal de ensino.
Além da DFA também a Pack Food Comércio de Alimentos Ltda., de São Bernardo do Campo, concorreu ao serviço. A Starbene, fornecedora da merenda escolar desde 2011, não participou. A DFA firmou contrato com o município no dia 6 de abril próximo passado.
Antes de saber que a própria Starbene não iria participar do certame, a secretária municipal de Educação, Eliana Bertoncelo Monteiro, manifestava preocupação com eventuais transtornos que uma mudança de empresa poderia causar na rede.
“Quando terminar a licitação é que nós vamos verificar o que aconteceu, e se nós precisaremos passar por um período de transição (com a Starbene permanecendo por mais um período)”, disse a secretária à imprensa local.
Porém, ao que tudo indica, essa transição foi feita sem sobressaltos, uma vez que a FDA é uma subsidiária da própria Starbene. Segundo informações nem mesmo a equipe de merendeiras seria trocada.
O que poderia ocorrer de mudança seria a forma de servir a merenda. Ao invés da criança fazer seu próprio prato, ela o receberia pronto, em porções, mas nada impedindo que ela repita.
A medida visaria evitar desperdício de alimento. Ou seja, a Administração Municipal nega que as crianças receberão um “PF” simplesmente. Apenas teriam uma alimentação monitorada.
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