29 de outubro | 2022
Beneficência Portuguesa foi o primeiro hospital de Olímpia
Inaugurado em 1921 prédio abrigou Prefeitura e a Câmara Municipal de Olímpia.
Depois surgiram a Casa de Saúde Lopes Ferraz (Socorros Mútuos) e a Santa Casa de Olímpia.
De acordo com as datas pesquisadas por esta Folha, a Beneficência Portuguesa de Olímpia foi o primeiro hospital da cidade. É o que consta no 1.º volume do relato da história da cidade entre os anos de 1857 e 1941, com o nome Olímpia, Cidade Menina Moça. Lançado em 2001, pelo professor e historiador, o saudoso José Maria de Jesus Marangoni.
Consta que, inicialmente construído para abrigar a Prefeitura e Câmara Municipal da cidade, pelo então prefeito Geremia Lunardelli, em novembro de 1928, e depois de sofrer grandes transformações, o prédio já abrigava um departamento de atendimento médico chamado Casa de Saúde Santa Cecília.
Antes disso, não há informações disponíveis sobre como a questão da saúde pública, principalmente, era tratada. No entanto, a pesquisa aponta para a confirmação que, em outros tempos, a cidade chegou a contar com três unidades hospitalares.
Além do início das atividades clínicas na edificação da Beneficência Portuguesa em 1928, em novembro de 1930 surgiu a Casa de Saúde Lopes Ferraz (que antecedeu o Socorros Mútuos) e em abril de 1937 foi inaugurada a Santa Casa de Olímpia.
PRÉDIO FOI VENDIDO
POR 70 CONTOS DE REIS
Em 1927 a Prefeitura vendeu o prédio para a Associação Beneficência Portuguesa de Olímpia onde funcionou o primeiro hospital da cidade. Na ocasião Antônio Clemêncio da Silva era o prefeito da cidade. A venda foi para pagar dívidas do município.
O prédio foi vendido pela prefeitura pelo valor de 70 setenta contos de reis. Em novembro de 1928 o imóvel já tinha um departamento de atendimento médico chamado Casa de Saúde Santa Cecília, contando com os médicos Cococi, Andrade, Fortuna, Ferreira e Avelino Correia.
Mas em 1929 passou a contar com os médicos Mário Brasil e José Lopes Ferraz. Deste ano até o fim de suas atividades teve o médico Custódio Ribeiro de Carvalho como seu diretor clínico.
Depois de desativado, o prédio ficou muito tempo abandonado e durante a administração de José Carlos Moreira quase chegou a abrigar um Hospital Materno, que seria mantido pela prefeitura de Olímpia, mas que não atendia as normas e acabou não sendo credenciado pelas autoridades da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
O prédio foi construído por Geremia Lunardelli, prefeito municipal, inaugurado em 21 de novembro de 1921, para ser a Prefeitura e a Câmara Municipal de Olímpia. Com seus próprios recursos, ele construiu e doou ao município.
Posteriormente foi vendido pelo ex-prefeito Antônio Clemênio da Silva à Colônia Portuguesa de Olímpia para pagamento de dívidas Municipais e se tornou um hospital. Geremia Lunardelli foi prefeito de Olímpia no período de 12 de março de 1920 a 15 de outubro de 1922.
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