No depoimento prestado na delegacia de Olím­pia, na tarde de sexta-feira, 07, a aposentada Sueli Aparecida Malvestio Baú (foto) declarou, entre outras coisas, que depois que matou Eunice Delomo­dar­me por envenenamento, “Cido Ba­­­i­ano” prometeu pagar R$ 5 mil pelo seu silêncio. No entanto, ga­ran­­tiu que não recebeu nada até ser presa na sexta-feira pela manhã.

Contou Sueli que é aposentada, fazia faxina na ca­sa de Cido e que tinha u­ma relação de amizade e confiança com ele. Nega que sabia que ele pretendia matá-la. Também negou atuar em rituais de magia negra, dizendo que, ao contrário, era evangélica e que frequentava a igreja Universal.

Sobre o dia 20, quando aconteceu o crime, contou que trabalhou na casa de Cido até por volta das 16 horas. Quando terminou o trabalho pediu carona pa­ra retornar para a sua casa, pois tinha que levar uma caixa térmica de 20 litros, com duas latinhas de cerveja que havia sobrado do total de cinco que ela havia levado para tomar durante a faxina.

Declarou a acusada que Cido Baiano disse que a levaria, mas primeiro tinha que levar Eunice até um trevo. Com isso ela foi junto e pegaram Eunice nas proximidades da Câmara Municipal. Seguiram para rodovia até que resolveram tomar água que Cido havia colocado na caixa térmica (garrafas), sendo uma de líquido cor-de-ro­sa, que foi oferecida para Eunice como se fosse suco.

Contou que depois que Eunice tomou o liquido começo a passar mal. Afirma ter sugerido para Cido procurar um hospital, mas ele se negou. Nas proximidades de U­beraba, o corpo de Eu­nice foi jogado em um matagal às margens da rodovia.

Ainda de acordo com o depoimento, retornaram para Olímpia, quando Ci­do lhe prometeu dinheiro para o seu silêncio, caso contrário lhe mataria. Afirmou, mais uma vez, que não sabia que Cido pretendia matar Eunice.